O Condomínio Imperial é sozinho quase uma pequena cidade com seus mil e quinhentos apartamentos de um ou dois dormitórios e mais de quatro mil moradores espalhados por suas três altas torres.
Eu vivo sozinho no condomínio, geralmente trabalhando em casa via Internet e saindo apenas quando necessário.
O zelador me entregou a correspondência e uma caixa. Fiquei curioso sobre o seu conteúdo, eu não havia encomendado nada recentemente. Resolvi olhar logo em seu interior, me lembrando dos filmes onde o personagem recebe uma carta-bomba.
Em seu interior, envolto em pedaços de isopor e plástico bolha estava uma pedra escura. O endereço de envio do remetente era em uma cidade próxima.
Tentei examinar melhor a pedra. O formato é hexagonal e me lembrou um casco de tartaruga, mas não havia nenhuma abertura. O objeto parecia ser quase morno e não gelado como uma pedra.
Imaginei tentar abrir a pedra com um martelo, mas tinha trabalhos para entregar e seria melhor não perder mais tempo com isso. Deixei a pedra na pia da cozinha e não pensei mais a respeito. A porcaria tinha inclusive sujado a minha mão e a mancha não estava saindo com detergente de cozinha.
***
Acordei bem disposto. Até achei que tivesse perdido a hora e acordado mais tarde que o costume, mas depois verifiquei que estava dentro do horário normal.
Chegando na cozinha para preparar o café da manhã reparei novamente na pedra que havia recebido e lembrei da minha mão que continuava suja, mesmo após o banho e tentar limpar com produto de limpeza.
Peguei a pedra e examinei-a com cuidado novamente, tentando descobrir algo de novo, mas continuava a ser de todo desinteressante. Nenhum perfume, nenhuma abertura, para que ela serviria. Talvez apenas como peso de papel mesmo.
Comi um breve lanche e segui para o computador. Na porta da cozinha hesitei um pouco. Era como se eu precisasse levar a pedra comigo, mas a idéia me pareceu bastante tola.
Foi difícil manter a concentração para trabalhar. Em alguns momentos eu me lembrava da pedra e tinha vontade de buscá-la, em outros momentos me sentia agitado e não conseguia ficar parado no computador. Acabei desistindo e peguei a pedra na cozinha e deixando-a sobre meu colo, quem sabe com isso conseguisse produzir um pouco.
Adiantou em parte, ainda me sentia agitado, mas consegui trabalhar um pouco. Precisaria compensar mais no dia seguinte.
***
Acordei com bastante fome e com o pinto duro feito uma rocha. Eu estava mais excitado que o normal.
Levei a pedra comigo para a cozinha e com um ataque preciso à geladeira acabei preparando os congelados do almoço e do jantar, além do lanche matinal. Eu realmente estava estranhamente faminto.
Não conseguia me concentrar. Só conseguia pensar em três coisas: a estranha pedra, sexo e na minha fome. Meu pinto estava constantemente ereto e tentei acalmá-lo com duas boas punhetas, mas ele pouco mudou.
Tentar trabalhar foi completa perda de tempo. Eu nem conseguia lembrar as atividades a serem realizadas e constantemente precisava parar para comer algo. Na hora do almoço eu já tinha acabado com as refeições congeladas para o resto da semana e com todos os petiscos disponíveis, mas a fome não passava.
Deitei na cama para descansar um pouco. A pedra estava ao meu lado e com perplexidade reparei pequenas e finas pernas saírem do casco.
Meu espanto durou apenas um momento. Uma calma me dominou e aceitei o fato como se fosse normal.
Com uma velocidade maior que de uma tartaruga a criatura deslizou e bateu de leve na minha coxa. Pensei em empurrar a criatura, mas era como se fosse errado repeli-la.
A criatura tentava cavar sobre o colchão, como se pretendesse entrar embaixo de mim. Meu impulso por empurrá-la estava sendo contido, eu sentia que era algo impensável empurrar aquele ser.
O casco estava rasgando o colchão em suas tentativas e resolvi virar um pouco de lado, quem sabe com isso a criatura se acalmava. Mas seus movimentos pareceram que se tornaram ainda mais agitados.
Meus músculos dos braços e pernas começaram a doer e se tornaram rígidos. De alguma forma eu sabia que estava contrariando a criatura e com esforço para virar um pouco mais acabei virando o corpo todo e ficando de barriga para o colchão. Eu mal conseguia me mexer.
Eu não conseguia ver, mas podia perceber que a minha calça jeans estava sendo vagarosamente rasgada na região das coxas e da bunda. Provavelmente eu deveria estar em pânico, mas não conseguia deixar de estar calmo.
Eu sentia que algo grudento estava se prendendo nas minhas coxas sob a bunda. Eu tentava mover os braços e virar a cabeça para entender o que estava acontecendo, mas não estava conseguindo.
Senti algo tocando o meu cu e assustei, até conseguindo me mover um pouco. A idéia de que aquela criatura estava de algum modo próximo do meu virgem cu me deixou com medo. E não demorou para eu sentir um membro grosso entrando de forma firme e lenta no meu cu.
Tentei ao máximo me mover para fugir, mas meu corpo não me obedecia. O membro começou uma movimentação e fui invadido por ondas fortes de prazer e meu corpo inteiro ficou amolecido.
Tive o melhor orgasmo de minha vida. A criatura deslizou de volta para o colchão e aos poucos meus movimentos retornaram. Levantando um pouco pude confirmar que meu pinto havia soltado uma quantidade de esperma como nunca tinha visto antes.
Passei o restante do dia comendo. Eu tinha grandes dificuldades para pensar em qualquer outra coisa que não fosse a criatura e em minha alimentação.
***
Acordei com fortes dores estomacais e consegui levantar da cama com bastante esforço. Eu nem teria levantado se não estivesse em meus pensamentos que era necessário levantar.
Nada mais importava que não fosse servir ao meu mestre. Eu precisava de água e quanto maior a quantidade melhor.
Liguei o chuveiro o máximo que pude e deixei a água fluir sobre o meu corpo. A dor aumentava para níveis insuportáveis e tive que deitar no chão, já não era mais possível permanecer em pé.
Senti que algo saiu do meu corpo através do meu cu, manchando o piso com sangue e quase me fazendo desmaiar. Mais espasmos de dores continuaram em intervalos curtos, mas algo me mantinha bastante consciente.
Olhei os pequenos mestres que se espalharam pelo piso. Meus sentimentos se tornaram confusos, eu precisava muito servir e proteger aos mestres. Minha dor estava gradualmente diminuindo.
Não sei quanto tempo levou, mas quando consegui levantar meu corpo já se encontra intacto. Alguns pequenos mestres estavam presos ao meu corpo, o que me dava satisfação.
Procurei pelo endereço presente na caixa original onde o primeiro mestre havia chegado. Eu precisava me preparar para a viagem.
Continua...
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