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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Quarto Branco: Unidade em Falha - Parte 2

Saímos para um corredor com muitas portas, mas ainda sem janelas. Minha acompanhante ruiva não expressava qualquer reação diferente, parecia que seu único objetivo na vida era a minha ordem de ir para a saída.

Imaginei o que eu já havia feito naquele lugar, se minhas atitudes e comportamento eram como os da garota. Eu percebia que meu corpo no geral é bastante sensível e prazeroso ao toque, mesmo das roupas, induzindo uma excitação moderada todo o tempo.

Passamos por um corredor com um grande vidro e com cautela pude perceber o tamanho grandioso daquele local. Parecia ser uma grande fábrica com muitos equipamentos e pessoas andando por todos os locais. Mas prossegui tentando permanecer tão natural como a minha amiga.

Uma mulher em refinados trajes executivos cruzou nosso caminho. Sua atitude perceptivelmente era muito diferente das garotas e sua movimentação mais firme e decidida. Não pareceu perceber nada estranho, mas quando já estávamos para sair de vista ela falou:

--- Qual suas funções no momento unidades?

A minha amiga ruiva parou e voltando-se para ela respondeu:

--- Estou indo para a saída.

A mulher executiva não se importou com a resposta e pareceu não perceber a minha surpresa ou a ausência da resposta e com firmeza mandou:

--- Vão para o vestiário três que precisam de mais duas unidades para uma missão.

A ruiva abandonou a minha ordem anterior e tomou outra direção sem hesitar, fato imitado por mim.

Afastamos-nos e nenhum fato diferente aconteceu, o que me levou a crer que a mulher nada percebeu. O meu “despertar” naquele local deveria ser algo raro ou até inédito, ou outras medidas de segurança já teriam sido adotadas.

Andando por novos corredores chegamos a um vestiário onde uma mulher com trajes mais casuais nos aguardava. Ela também tinha atitudes que a diferenciavam das garotas. A ruiva chegou próxima a ela e disse:

--- Unidade 99 se apresentando para a missão.

Rapidamente, para não levantar suspeito, a imitei substituindo o número 99 por 96. Agradeci por ter perguntado a outra garota qual era o meu nome, embora desconfiasse que aquelas mulheres pouco prestam atenção as unidades.

Vistam essas roupas e coloquem maquiagem apropriada e sigam para a garagem, sairemos em vinte minutos.
A mulher deixou o local e a ruiva, com um pouco mais de pressa que o habitual, começou a tirar suas roupas.

Procurei imitá-la todo o tempo e em todas as atitudes, mas não pude deixar de ficar surpreso ao ver seu pequeno e flácido pinto destoando de seu corpo perfeito. Também fiquei impressionado com meu corpo também, que parecia ter sido esculpido com perfeição.

Vestimos trajes esportivos femininos, como se fôssemos sair para uma academia ou aula de ginástica em algum local. A roupa mais justa e cobrindo mais o corpo deixou-me muito excitado, mas meu pinto permaneceu completamente flácido.

A ruiva começou a arrumar seu cabelo e fazer a sua maquiagem e eu permaneci imóvel por um momento. Eu não lembrava de já ter feito isso alguma vez na vida e não poderia imitá-la. Resolvi arriscar:

--- Faça a sua maquiagem mais rápido e depois faça a minha.

Ela realmente começou a fazer seus movimentos com mais pressa e não mostrou qualquer reação diferente ao meu pedido. Ela não parecia fazer diferença em seguir ordens minhas ou das mulheres independentes, o que seria muito útil em minha fuga.

Logo ambas estávamos com uma maquiagem leve e cabelos presos e arrumados. Pela primeira vez pude me olhar no espelho e perceber que a minha imagem é de uma bonita garota de pele clara e cabelo loiro. Eu não podia me reconhecer em nenhum momento como um homem.

A segui para uma garagem com vários carros e veículos de carga e onde a mulher do vestiário e mais uma nos aguardavam ao lado de uma van e nos deram ordem para entrar na parte de trás.

Na van já se encontravam duas outras unidades em trajes de ginástica similares aos nossos. Nada reagiram quando sentamos próximos.

Minha felicidade foi imensa quando saímos para campo aberto, num belo dia de final de tarde. As duas mulheres estavam no banco da frente conversando sem ligar para a nossa companhia e as outras unidades permaneciam com seu olhar sem reação imitado por mim.

Eu não reconheci a cidade que estávamos, mas isso não impediu de eu imaginar e me preparar para o melhor momento de minha fuga. Mas o momento teria que ser muito bem escolhido, eu não sentia que podia lutar contra as duas mulheres ou contra as outras unidades se fosse necessário.

O veículo avançou para uma região com muitos grandes edifícios e já noite paramos no estacionamento de um prédio com muitos carros. A motorista estacionou a van e a outra mulher abriu a nossa porta e falou para a garota na minha frente:

--- Siga-me.

As duas se afastaram. Foi nítido que a garota foi escolhida porque estava mais próxima da porta e eu seria a próxima provável escolha. Realmente não demorou e a motorista me ordenou:

--- Venha comigo.

Tentei parecer natural e sai da van como havia visto a garota anterior fazer.

Quando entramos no prédio percebi que estávamos em um shopping center com muitas pessoas. Minha vontade de fuga se intensificou, mas preferi esperar ficar sozinho, ou me sentir mais seguro.

As pessoas não pareciam perceber qualquer anomalia em minha pessoa, tomando-me como uma garota qualquer.

Sentamos em um café, a mulher tirou uma bolsa menor de sua bolsa e entregando-me com voz discreta explicou:

--- O sedativo e a foto do seu objetivo estão na bolsa. A academia está oitavo andar, seguindo por aquele elevador. Você deverá seduzir e atrair seu alvo para a van, nós a aguardamos por lá, essas são as suas ordens.

Permaneci com o meu olhar vazio e não arrisquei qualquer pergunta. A mulher se levantou, mas ficou imóvel como se estivesse em dúvida. A espera começou a me preocupar e pouco depois a mulher perguntou:

--- Algo está errado unidade?

Eu tinha convicção que deveria estar cometendo vários erros que não eram percebidos, mas ela havia estranhado algo. Minha oportunidade estava chegando e eu não queria cometer algum outro erro e simplesmente respondi me levantando:

--- Não.

Fui para o elevador, temendo que a mulher me chamasse ou me seguisse, mas se ela desconfiava de algo, nada mais fez. Ao parar para esperar no elevador percebi ela se afastando em retorno ao estacionamento.

A minha hora estava chegando.

Continua...

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