A minha rotina mudou bastante e a minha morada raramente ficou fechada novamente. Na verdade eu podia escolher o local onde queria dormir. A minha antiga morada é a última no corredor, mas prefiro ficar em companhia dos outros.
A entregadora de comida tem diversas funções e está bastante conosco. Ela limpa o pátio e nossas moradas, coloca nossas comidas nos potes, troca nossas proteções dos joelhos e mãos de vez em quando, entre outras atividades. Mas nunca a ouvi dizer palavras como a mulher. No geral a entregadora pouco interage, não se importa de ser lambida e apenas nos empurra se atrapalharmos alguma de suas tarefas.
Eu aprendi que a mulher nos chama de cachorros e cadelas. Eu posso perceber as nossas diferenças na aparência de algumas partes e no cheiro. Algo nas cadelas sempre me atraia um pouco mais que nos cachorros.
Outra pessoa que temos contato é a treinadora. Ela também fala palavras doces e está me ensinando novas coisas. Eu tento aprender tudo, mesmo que as vezes seja bastante difícil compreendê-la, mas sei que os outros como eu já aprenderam e eu também sou capaz.
Em um momento uma outra como eu, mas que tem cheiro um pouco diferente, a cadela, se colocou em minha frente de costas e me importunou um pouco. Parecia querer algo. Eu já tinha visto aquela cena com outros, mas demorei um pouco para lembrar.
O cheiro do bumbum da cadela era muito gostoso. Uma parte inferior do meu corpo ficou imediatamente muito dura e eu comecei a suar. De alguma forma eu sabia o que devia fazer, mesmo que não conseguia lembrar como.
Da melhor forma que pude subi sobre a cintura da cadela e segurei com força. Eu queria muito penetrá-la e lembranças de como fazer popularam a minha mente.
A cadela tem um orifício que serve para esse fim e tentei por algumas vezes acertar esse buraco, tarefa nada fácil.
Quando consegui penetrá-la meu corpo foi invadido por novas sensações deliciosas. Uma mistura de novos cheiros invadiu meus sentidos e senti muito prazer ao iniciar um movimento afastando e aproximando meu corpo do dela, tomando cuidado para continuar encaixado.
A cadela fazia um som alto com sua boca, mas sem expressar palavras. Parecia estar gostando do ato tanto como eu. Era impossível ficarmos em silêncio. As sensações eram muito prazerosas. Não demorou para que o meu corpo todo fosse invadido por pequenos choques e eu me senti um pouco cansado.
Soltei a cadela e permaneci um pouco deitado ao chão. Estava me sentindo muito bem, mas precisava recompor as minhas forças. A cadela estava sorrindo muito e estava feliz junto comigo e deitou ao meu lado.
Eu sou muito feliz.
***
A treinadora colocou um cabo ao meu pescoço e me levou a um pátio muito menor que o qual eu vivia e mais silencioso. Senti falta da companhia dos meus semelhantes, mas estava contente por estar tendo a atenção exclusiva da treinadora.
Ela repetiu várias vezes uma palavra. Eu tentava entender o que ela queria, mas não conseguia. Ela pressionou a minha bunda para baixo algumas vezes e achei que ela queria que quando a palavra fosse dita eu deveria me abaixar daquela forma.
Percebi que ela me dava uma coisa muito gostosa para comer quase todas as vezes que eu fazia a ação ao ouvir a palavra. Com isso descobri que a função da palavra “senta” queria dizer que eu deveria abaixar a minha bunda e colocá-la junto ao solo. Eu já tinha visto outros fazerem essa ação, mas não a tinha compreendido.
Logo eu estava novamente em companhia de meus parceiros, mas sempre era levado novamente para aprender o significado de novas palavras. “senta”, “deita”, “levanta”, “para”, “rola” e outras passaram a fazer parte do meu conhecimento e eu sabia o que fazer ao ouvi-las. Também deveria sempre me aproximar quando ouço o meu nome “Bobby” ser falado. Ficava contente quando ganhava a coisa gostosa por fazer a atividade, mas isso nem sempre acontecia.
Com o tempo consegui compreender essas palavras em meio as outras palavras sem sentido ditas pela mulher e pela treinadora. Isso parece fazê-las felizes e eu fico feliz também.
As vezes alguém do meu grupo é levado embora e nunca mais retorna. Sinto falta deles, mas a mulher e a treinadora sempre estão de volta.
Alguém foi levado para a minha antiga morada que não uso faz tempo. Uma divisão não deixava que nós chegássemos mais perto dela e nós podíamos ouvir constantemente palavras sendo ditas vindas de lá. Eu tentava sentir o cheiro da nova pessoa que estava no local. Sabia que era alguém como a mulher e a treinadora e queria ter contato com ela, mas a divisão não permitia a minha passagem e só a entregadora de comida é que podia ir até lá.
***
A treinadora colocou o cabo em meu pescoço e me conduziu. Percebi que avançamos por caminhos diferentes do pátio de treinamento e fiquei curioso em saber para onde nos dirigíamos. Comecei a sentir novos cheiros estranhos.
Saindo num novo pátio que eu não conhecia enxerguei alguém diferente do que já tinha visto. Retive a minha condutora por um momento devido a curiosidade e essa parou de me puxar. Tentei compreender o cheiro daquele novo ser que parecia ser igual a mim, mas era diferente, e estava um pouco incomodado.
A treinadora disse algumas palavras e o ser se afastou com uma extrema agilidade e leveza e rapidamente desapareceu. Parece que reconheci nas palavras que ela chamou o estranho ser de “gata”, mas não consegui ter certeza.
Prosseguimos em direção a um cheiro forte e de mais pessoas que eu estava sentindo. Entramos por um corredor com algumas portas em grade dos dois lados. Nesses lugares estavam pessoas diferentes em filas lado a lado e imóveis. Seus cheiros eram muito diferentes do que eu conhecia e a estranha palavra “leite” veio inesperadamente em minha mente. As criaturas cheiravam como um dos alimentos que nos eram servidos pela entregadora de comida de vez em quando.
A treinadora não me deixou parar e logo chegamos a uma pequena sala onde se encontravam a mulher e outras pessoas que eu não nunca tivera contato. Elas conversavam entre elas, mas mesmo me esforçando eu não conseguia compreender o que era dito.
A mulher ajudou as novas pessoas a olharem e a tocarem parte do meu corpo. A minha curiosidade de quem eram eles apenas aumentou. É uma pena que eu não conseguia compreendê-los.
Eu não me sentia a vontade e queria retornar logo para a companhia de meus amigos. Também me sentia incomodado por não conseguir entender o que eles conversavam.
Uma das pessoas segurou com um pouco de força o meu pinto e logo depois começou a movimentá-lo. O gesto me pegou de surpresa, mas meu membro ficou rapidamente rígido, juntamente com a minha sensação de prazer.
Não pude compreender porque uma das pessoas ajeitou-se sob mim e colocou a sua boca em meu pinto. Temi que pudesse machucá-la, mas a pessoa parecia estar gostando muito e chupava meu pinto com enorme desejo.
As sensações de ter uma língua e uma boca explorando cada parte do meu pinto estava me trazendo um prazer enorme. Meu corpo estava em êxtase. Não aguentei muito tempo e gozei em abundância na boca da pessoa que pareceu lamber até a última gota.
Mesmo exausto a treinadora puxou o cabo ligado a meu pescoço e voltamos para o corredor, prosseguindo em direção que reconheci ser a volta para o meu espaço.
Pouco depois eu estava novamente feliz com os meus amigos. Espero não ser levado para longe deles novamente.
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário