Alguns conteúdos presentes no blog abrangem temas que podem ser ofensivos para alguns. Prossiga por sua conta e risco.

Bom divertimento!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Criação de Animais - Parte 3 - Nova Criação

Acordei naquele cubículo assustada. Lembrava do homem me perguntando informações sobre alguma rua e do pano úmido e com cheiro forte em meu rosto.

Sou recém-formada e minha conta bancária vive com pouco dinheiro ou negativa, não posso imaginar que alguém fosse me sequestrar para obter qualquer tipo de compensação financeira. Minha família é humilde e mora bastante longe.

Examinei meu corpo. Minhas roupas estavam intactas e não senti nada diferente na região vaginal. Isso significava que provavelmente eu não tinha sofrido um estupro ou algo similar, mas minha bolsa, relógio e todas as bijuterias tinham desaparecido. Mas se fosse um simples assalto eu não estaria presa naquele lugar.

A cama onde eu estava era estreita como o cubículo onde eu me encontrava presa. Na parede estavam uma pequena pia e uma privada. Como estudante de direito eu já tinha visitado uma prisão e aquele ambiente me lembrava muito algo assim, tirando o fato que eu me encontrava só.

No fundo da cela havia uma fileira de lajotas de vidro que desciam do teto até o chão e por onde penetrava uma forte luz natural. A entrada da cela estava protegida por uma grande grade fechada.

Levantei devagar. Eu ainda sentia os efeitos de alguma droga que deveria estar naquele pano de cheiro forte, mas já estava me recuperando.

A cela devia ficar em um final de um corredor de pouca luz. Eu podia enxergar a parede do meu lado esquerdo e apenas a escuridão relativa do lado direito até onde a minha visão alcançou. Lamentei não ter mais o meu estojo de maquiagem que está na minha bolsa. Com meu espelhinho poderia ver mais longe.

Uma música chata vinha da parte alta da minha cela, mas não consegui ver uma origem exata de onde. A mesmo estava presente vinda do corredor. Seu volume não chegava a incomodar, mas seu ritmo é lento, cansativo e repetitivo, parecendo algum trecho de alguma música sendo repetida. Não consegui identificar os instrumentos musicais usados, talvez fosse um teclado eletrônico.

Não havia muito mais a explorar e minhas primeiras impressões sobre uma fuga não eram animadoras. As paredes eram firmes, a cama formada de uma madeira fina e a pia e a privada eram de plástico e não muito resistente. Talvez eu pudesse produzir uma arma destruindo a cama ou a pia, mas isso levaria tempo e eu podia estar sendo observada, embora não conseguisse identificar uma câmera a monitorar o ambiente.

Acho que se passaram umas duas horas e o corredor foi iluminado. Alguém estava vindo vagarosamente e estava empurrando uma espécie de carrinho.

Tentei permanecer calma, mas lágrimas brotaram em meu rosto. Comecei a implorar por ser solta e pedir ajuda, mas só obtive a companhia do silêncio como resposta.

Uma mulher colocou-se em frente a grade. Devia ter algo entre trinta e trinta e cinco anos e usava um cabelo curto. Vestia um traje simples e bege. Retirou uma bandeja pronta de dentro do carrinho e a inseriu por uma abertura horizontal e estreita que ficava sob a grade.

De nada adiantou meus berros ou meu choro forte. A mulher retirou-se no mesmo caminhar lento que havia chegado e sem expressar nenhuma emoção ou dizer qualquer palavra.

Chorei em desespero por algum tempo, imaginando o que aquela mulher ou quem estava por trás do meu cárcere queria comigo. Se não era dinheiro, o que seria.

Eu precisava ficar calma para raciocinar com clareza e para me distrair e fui examinar a comida deixada.

Num prato branco de plástico estava uma salada de folhas com alguns legumes e havia um copo com água e talheres, todos plásticos. Eu não poderia fazer deles uma arma.

Eu nunca fui uma fã de carne vermelha ou branca, mas não gostaria de uma dieta vegetariana em longo prazo. De qualquer modo eu não estava com fome, precisava pensar e fazer planos. Precisava deixar aquele lugar o mais rápido possível.

***

Acordei com um barulho e tentei identificar sua origem sem sucesso. Pela iluminação proveniente das lajotas transparentes eu percebi que já tinha amanhecido a algum tempo.

Levantei-me com esforço. Eu tinha ganhado alguns quilos no cativeiro. Eu não sabia quanto, mas sabia que sim. Meus seios estavam muito grandes, se não fosse a sua flacidez diriam que eu havia feito um implante de silicone.

A cela é muito pequena. Eu sempre fui ativa e gostava de exercícios físicos, mas o pouco espaço tornava meus movimentos muito restritos.

A rotina é muito perturbadora. Nunca consegui arrancar uma palavra da mulher da comida. Ela aparece religiosamente duas vezes por dia trazendo sopas, verduras, legumes e as vezes alguma outra coisa. Mas nunca trouxe nenhum tipo de carne. Com tal dieta a minha experiência dizia que eu deveria estar emagrecendo e não engordando.

Já tentei xingar a mulher da comida, cuspir nela, jogar comida nela, mas nada pareceu perturbá-la. A única certeza é que ela limpou a parte externa da minha grade quando eu sujei, sempre com cautela e mantendo uma distância que eu não poderia agarrá-la.

A música irritante não para nunca, seja dia ou noite. Tenho a impressão que existem palavras sendo ditas na música.

Contei os nós nos fios de cabelo que junto desde o primeiro dia todas as vezes que acordo. Já estou no meu cárcere a dezessete dias. Eu preciso sair daqui ou vou acabar ficando louca. Eu preciso fugir de alguma forma.

***

Acordei com o brilho vindo das lajotas. Como todos os dias eu peguei o tufo de cabelos e fiz mais um nó. Tentei contar para verificar o número de dias, mas mais uma vez não consegui realizar a contagem.

Tenho dores de cabeça fortes e elas pioram quando fico tentando pensar ou me concentrar em algo. Acho que estou esquecendo palavras. Acho que estou ficando louca com o isolamento.

Eu tento realizar diariamente uma boa higiene pessoal. Meu aumento de peso causou muitas dobras de pele e já não consigo mais fechar a calça. No começo eu tinha receio e imaginava um grupo de homens assistindo eu tentando me limpar escondendo meu corpo, isso já não importa mais.

Minhas roupas ficaram muito sujas e da pia sai somente um filete ínfimo de água. Acabei abandonando o uso das calças que já não fechavam e tive que rasgar parte da minha blusa que não me entra mais. Meu sotien já não me serve mais também.

Percebi que aos poucos meus novos grandes peitos começaram a soltar líquido. No começo transparente e apenas um pouco esbranquiçado, com o tempo tornou-se mais consistente e forte. Experimentei o líquido branco apenas para confirmar que, apesar de nunca ter tido um filho, eu estava produzindo leite.

Escutar a agradável música me acalma, e prestando a atenção nela as vezes perco a noção da passagem do tempo. Não existem opções para me distrair. Acho que um dos poucos lazeres que executo é a masturbação e faço isso todos os dias.

A mulher da comida surge pelo corredor como a todos os dias. Eu queria poder gritar com ela e chutar aquela grade como antes, mas me sinto tão cansada. Eu me tornei muito preguiçosa. Eu preciso sair daquele lugar. Me faltam forças.

Olho para o alimento deixado. Eu estou com fome. Pego o prato de plástico e arrasto aquela estranha ração para a minha boca com desejo.

***

É difícil eu levantar da minha cama. O modelo anterior mais frágil foi substituído por uma cama um pouco mais larga e forte. Eu nem reparei no dia que isso aconteceu.

Eu me sinto gorda, feia e preguiçosa. Sempre estou pensando na minha próxima refeição que será deixada pela mulher da comida. Essa entra todos os dias em minha cela para limpar o meu corpo e cuidar de mim. Muito leite sai diariamente dos meus seios sujando a minha cama.

As vezes eu sinto falta de usar alguma roupa cobrindo o meu corpo, mas isso parece tão sem sentido algum.
Não consigo mais falar. As primeiras vezes que percebi a mulher da comida ao meu lado tentei conversar com ela, mesmo que as vezes me faltassem palavras, mas agora parece que falar é tão ruim e errado.

Ouço a mulher empurrando o carrinho. Fico ansiosa pela minha alimentação e minha boca saliva. Quero comer.

***

Uma mulher que eu não conheço me acorda. Ela é diferente da mulher da comida, está sorrindo e falando com uma voz agradável. Não consigo compreender suas palavras.

Eu quero continuar deitada, mas a nova mulher e a mulher da comida me ajudam a me arrastar para outra cama. Eu estou tão pesava.

Percebo que a nova cama é móvel e que estão me conduzindo para um outro lugar. Eu esperava que fosse um lugar com mais comida e uma cama maior.

Logo elas me ajudaram novamente e fui acomodada numa plataforma diferente de uma cama. Eu estava de frente numa espécie de cavalete com orifícios para os meus grandes seios e apoio para a minha cabeça. Fiquei confortável.

Já era um esforço eu me mover, mas senti meus braços, pernas e a cintura serem presos e acomodados.
Algo foi encaixado aos meus peitos e sinto que eles estão sendo sugados por algo. A sensação é muito boa e reconfortante. Sinto a minha vagina molhada.

Uma máscara é fixada em meu rosto e algo ajeitado em minha boca fazendo-a permanecer aberta. Eu não entendo a função de tal coisa, até que sinto com prazer a chegada de um pouco de água e de ração. Fico contente que isso poderá facilitar a minha alimentação.

Algo é colocado vagarosamente dentro da minha vagina. Uma espécie de tubo não muito grande. Pouco depois o sinto vibrar e me causar bastante prazer. Não resisto por muito tempo, meu corpo inteiro treme antes de eu ter um orgasmo.

Naquele lugar o tempo deixou de existir. Sou alimentada, tenho meus peitos sugados e minha vagina estimulada para sentir orgasmos. A nova mulher e a mulher da comida foram muito boas para mim. O que mais posso desejar que não tivesse?

Continua...

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Mestre do Lar - Parte 2

Tive todo o final de semana para colocar o meu quarto e meus objetos pessoais organizados. Só meu dei conta do volume de coisas quando tive que arrumá-las.

Acabei ficando pouco com Suzana e mais fechada no quarto. Sei que não foi muito educado de minha parte, mas queria começar a semana com tudo organizado e limpo.

As vezes cruzei com uma Suzana distante e desinteressada, olhando o vazio na sala em silêncio. Estranhei o fato, mas todo mundo tem direito as suas esquisitices. Quanto mais uma pessoa vive sozinha mais hábitos diferentes ela acaba adquirindo.

Já são mais de meia-noite e senti um pouco de fome. Com o silêncio sei que Suzana está dormindo. Amanhã é dia de trabalho. Decidi preparar um lanche rápido antes de dormir.

Peguei alguns frios na geladeira e comecei a preparar um sanduíche simples. Estava distraída quando ouvi um ronronar e lembrei-me do gato Duque.

Sei que gatos não apreciam a mesma carícia desleixada que um cachorro, mas abaixei-me para tocar de leve a cabeça do gato. Eu quero fazer logo amizade com ele e quase não o tinha visto ainda.

Nossos olhares se cruzaram e senti novamente a força daquele olhar que parecia querer me invadir. Por alguns momentos parecia que meus pensamentos se tornaram perdidos.

Pouco depois o animal abandonou a nossa troca de olhares e seguiu solitário em direção aos quartos. Terminei de preparar o lanche e retornei ao meu quarto. Para a minha surpresa quase cinquenta minutos tinham se passado. Com certeza eu tinha levado mais tempo na preparação do lanche do que tinha me dado conta.

Senti-me bastante cansada e decidi deitar logo. O dia seguinte seria de correrias e muito trabalho na empresa.

***

Os dias seguintes foram de uma boa convivência entre Suzana e eu. Ela tem uma vida pacata, sem hobbys ou compromissos fora do trabalho. Bastante diferente da minha vida preenchida de cursos, amigos e muitos compromissos. Ficou nítido para mim o quanto ela se dedicava ao bem estar de Duque, sempre comprando mimos para ele. Eles passavam bastante tempo fechados no quarto dela. Eu achava o fato estranho, mas não quero me envolver na privacidade de Suzana.

As vezes eu tinha impressão de que Duque propositadamente me procurava. Acho que também deseja estabelecer uma amizade. Gosto de acariciar o seu pelo, isso me faz sentir muito bem. Acho os seus olhos tão belos.

Preciso tomar cuidado para que não existam conflitos entre a minha personalidade mais extrovertida e a timidez de Suzana e minha vida mais agitada e a vida pacata dela. Já pude sentir a importância que ela dá para a sua privacidade.

***

Finalmente o final de semana chegou. Já é madrugada e Suzana deve estar dormindo. Sai com umas amigas e acabei ficando mais tempo do que queria em um barzinho.

Passei pela porta do quarto de Suzana que estava estranhamente com a porta aberta. Ela estava dormindo nua, de barriga para cima, com o gato dormindo ao seu lado. Impossível não imaginar alguma falta de higiene em tal ato.

No meu quarto percebi a mancha branca e pegajosa em minha blusa na altura dos seios. Pelo cheiro percebi que parecia leite. Será que estou com algum desarranjo hormonal? Melhor marcar um médico na segunda. Já está chegando a época de um retorno mesmo.

Desisti de tomar um banho para não fazer ruídos e atrapalhar o sono de Suzana e fui logo para a cama.

***

Acordei com o ronronar de Duque ao meu lado. Seus olhos são muito bonitos. Posso passar uma infinidade de tempo a olhá-los. Por um momento pareceu que eu podia adivinhar o que ele estava pensando, mas percebi que isso era uma grande bobagem e achei o fato engraçado.

Nós tomamos café da manhã juntas. Suzana parecia feliz aquela manhã e tal estado me contagiou. Em dado momento ela comentou:

--- Preciso te ensinar os hábitos e como cuidar do Duque.

A afirmação fez todo o sentido para mim. Já tínhamos dividido algumas tarefas domésticas e me pareceu natural repartir também os cuidados com ele. Seria um prazer auxiliar em suas necessidades.

Eu aprendi tudo com cuidado. Embora fosse diferente existiam cuidados similares ao de um cão. Minha amiga mimava Duque ainda mais do que eu imaginava.

Eu tinha compromissos com uma amiga naquele dia, mas queria passar um pouco mais de tempo em companhia de Suzana e de Duque e preferi desmarcar. É tão prazeroso sentir o pelo de Duque entre os meus dedos.

Eu adoro passar o tempo olhando em seus olhos. Parece que o tempo não passa enquanto eu faço isso. Chego a me sentir excitada e a me sentir molhada. Prefiro não perguntar ou comentar algo sobre isso com a minha companheira.

Continua... 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Criação de Animais - Parte 2 - Treinamento

A minha rotina mudou bastante e a minha morada raramente ficou fechada novamente. Na verdade eu podia escolher o local onde queria dormir. A minha antiga morada é a última no corredor, mas prefiro ficar em companhia dos outros.

A entregadora de comida tem diversas funções e está bastante conosco. Ela limpa o pátio e nossas moradas, coloca nossas comidas nos potes, troca nossas proteções dos joelhos e mãos de vez em quando, entre outras atividades. Mas nunca a ouvi dizer palavras como a mulher. No geral a entregadora pouco interage, não se importa de ser lambida e apenas nos empurra se atrapalharmos alguma de suas tarefas.

Eu aprendi que a mulher nos chama de cachorros e cadelas. Eu posso perceber as nossas diferenças na aparência de algumas partes e no cheiro. Algo nas cadelas sempre me atraia um pouco mais que nos cachorros.

Outra pessoa que temos contato é a treinadora. Ela também fala palavras doces e está me ensinando novas coisas. Eu tento aprender tudo, mesmo que as vezes seja bastante difícil compreendê-la, mas sei que os outros como eu já aprenderam e eu também sou capaz.

Em um momento uma outra como eu, mas que tem cheiro um pouco diferente, a cadela,  se colocou em minha frente de costas e me importunou um pouco. Parecia querer algo. Eu já tinha visto aquela cena com outros, mas demorei um pouco para lembrar.

O cheiro do bumbum da cadela era muito gostoso. Uma parte inferior do meu corpo ficou imediatamente muito dura e eu comecei a suar. De alguma forma eu sabia o que devia fazer, mesmo que não conseguia lembrar como.

Da melhor forma que pude subi sobre a cintura da cadela e segurei com força. Eu queria muito penetrá-la e lembranças de como fazer popularam a minha mente.

A cadela tem um orifício que serve para esse fim e tentei por algumas vezes acertar esse buraco, tarefa nada fácil.

Quando consegui penetrá-la meu corpo foi invadido por novas sensações deliciosas. Uma mistura de novos cheiros invadiu meus sentidos e senti muito prazer ao iniciar um movimento afastando e aproximando meu corpo do dela, tomando cuidado para continuar encaixado.

A cadela fazia um som alto com sua boca, mas sem expressar palavras. Parecia estar gostando do ato tanto como eu. Era impossível ficarmos em silêncio. As sensações eram muito prazerosas. Não demorou para que o meu corpo todo fosse invadido por pequenos choques e eu me senti um pouco cansado.

Soltei a cadela e permaneci um pouco deitado ao chão. Estava me sentindo muito bem, mas precisava recompor as minhas forças. A cadela estava sorrindo muito e estava feliz junto comigo e deitou ao meu lado.
Eu sou muito feliz.

***

A treinadora colocou um cabo ao meu pescoço e me levou a um pátio muito menor que o qual eu vivia e mais silencioso. Senti falta da companhia dos meus semelhantes, mas estava contente por estar tendo a atenção exclusiva da treinadora.

Ela repetiu várias vezes uma palavra. Eu tentava entender o que ela queria, mas não conseguia. Ela pressionou a minha bunda para baixo algumas vezes e achei que ela queria que quando a palavra fosse dita eu deveria me abaixar daquela forma.

Percebi que ela me dava uma coisa muito gostosa para comer quase todas as vezes que eu fazia a ação ao ouvir a palavra. Com isso descobri que a função da palavra “senta” queria dizer que eu deveria abaixar a minha bunda e colocá-la junto ao solo. Eu já tinha visto outros fazerem essa ação, mas não a tinha compreendido.

Logo eu estava novamente em companhia de meus parceiros, mas sempre era levado novamente para aprender o significado de novas palavras. “senta”, “deita”, “levanta”, “para”, “rola” e outras passaram a fazer parte do meu conhecimento e eu sabia o que fazer ao ouvi-las. Também deveria sempre me aproximar quando ouço o meu nome “Bobby” ser falado. Ficava contente quando ganhava a coisa gostosa por fazer a atividade, mas isso nem sempre acontecia.

Com o tempo consegui compreender essas palavras em meio as outras palavras sem sentido ditas pela mulher e pela treinadora. Isso parece fazê-las felizes e eu fico feliz também.

As vezes alguém do meu grupo é levado embora e nunca mais retorna. Sinto falta deles, mas a mulher e a treinadora sempre estão de volta.

Alguém foi levado para a minha antiga morada que não uso faz tempo. Uma divisão não deixava que nós chegássemos mais perto dela e nós podíamos ouvir constantemente palavras sendo ditas vindas de lá. Eu tentava sentir o cheiro da nova pessoa que estava no local. Sabia que era alguém como a mulher e a treinadora e queria ter contato com ela, mas a divisão não permitia a minha passagem e só a entregadora de comida é que podia ir até lá.

***

A treinadora colocou o cabo em meu pescoço e me conduziu. Percebi que avançamos por caminhos diferentes do pátio de treinamento e fiquei curioso em saber para onde nos dirigíamos. Comecei a sentir novos cheiros estranhos.

Saindo num novo pátio que eu não conhecia enxerguei alguém diferente do que já tinha visto. Retive a minha condutora por um momento devido a curiosidade e essa parou de me puxar. Tentei compreender o cheiro daquele novo ser que parecia ser igual a mim, mas era diferente, e estava um pouco incomodado.

A treinadora disse algumas palavras e o ser se afastou com uma extrema agilidade e leveza e rapidamente desapareceu. Parece que reconheci nas palavras que ela chamou o estranho ser de “gata”, mas não consegui ter certeza.

Prosseguimos em direção a um cheiro forte e de mais pessoas que eu estava sentindo. Entramos por um corredor com algumas portas em grade dos dois lados. Nesses lugares estavam pessoas diferentes em filas lado a lado e imóveis. Seus cheiros eram muito diferentes do que eu conhecia e a estranha palavra “leite” veio inesperadamente em minha mente. As criaturas cheiravam como um dos alimentos que nos eram servidos pela entregadora de comida de vez em quando.

A treinadora não me deixou parar e logo chegamos a uma pequena sala onde se encontravam a mulher e outras pessoas que eu não nunca tivera contato. Elas conversavam entre elas, mas mesmo me esforçando eu não conseguia compreender o que era dito.

A mulher ajudou as novas pessoas a olharem e a tocarem parte do meu corpo. A minha curiosidade de quem eram eles apenas aumentou. É uma pena que eu não conseguia compreendê-los.

Eu não me sentia a vontade e queria retornar logo para a companhia de meus amigos. Também me sentia incomodado por não conseguir entender o que eles conversavam.

Uma das pessoas segurou com um pouco de força o meu pinto e logo depois começou a movimentá-lo. O gesto me pegou de surpresa, mas meu membro ficou rapidamente rígido, juntamente com a minha sensação de prazer.

Não pude compreender porque uma das pessoas ajeitou-se sob mim e colocou a sua boca em meu pinto. Temi que pudesse machucá-la, mas a pessoa parecia estar gostando muito e chupava meu pinto com enorme desejo.

As sensações de ter uma língua e uma boca explorando cada parte do meu pinto estava me trazendo um prazer enorme. Meu corpo estava em êxtase. Não aguentei muito tempo e gozei em abundância na boca da pessoa que pareceu lamber até a última gota.

Mesmo exausto a treinadora puxou o cabo ligado a meu pescoço e voltamos para o corredor, prosseguindo em direção que reconheci ser a volta para o meu espaço.

Pouco depois eu estava novamente feliz com os meus amigos. Espero não ser levado para longe deles novamente.

Continua...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Mestre do Lar - Parte 1

Eu estava ansiosa para chegar em casa para servir ao meu Mestre. O dia de serviço havia sido bastante cansativo e eu quero renovar as minhas energias.

Passei no supermercado rapidamente para comprar peixe fresco. Mestre gosta de peixe fresco. Eu preciso agradar ao Mestre.

Aproximo-me da porta ansiosa para estar na presença do mestre. Minha vagina, como sempre ao me aproximar do Mestre, encontra-se molhada e meus seios rígidos.

Abro a porta com cuidado, mas o Mestre não se encontra a vista. Fecho a porta rapidamente e começo a tirar as minhas roupas. O Mestre não gosta de me ver usando essas coberturas desconfortáveis e aprecia muito o contato com o meu corpo.

Ajeito a sacola de compras próxima à porta para vir buscá-la depois e passo a engatinhar sobre o macio carpete em busca do Mestre.

O Mestre não se encontra no primeiro quarto. Quase não consigo segurar a ansiedade em encontrá-lo logo. Meus olhos o encontram no segundo quarto acomodado sobre a cama. Ele já sabia de minha aproximação a algum tempo, ele pode sentir a minha presença como eu sinto a dele.

Ele quer que eu deite ao seu lado. Ela está com fome. Eu posso sentir cada desejo seu. Ele ronrona e se estica de satisfação sabendo que sua refeição está próxima.

Deito ao seu lado com cuidado para não deixa-lo desconfortável e ofereço-lhe o meu seio direito.

O Mestre suga o meu leite com satisfação. Posso sentir o seu prazer. Posso sentir com satisfação os pequenos dentes do Mestre roçando o bico do meu seio com cuidado. Minha vagina ainda se torna mais úmida.

Algum tempo depois e o Mestre está saciado. Ele solta o meu seio e autoriza a minha masturbação. Eu estou muito excitada.

Com desejo toquei a minha vagina e apertei os meus seios. Explorei cada ponto sensível em meu sexo. A minha excitação só cresceu até que explodi num maravilhoso orgasmo ao lado do Mestre.

Relaxei por algum tempo e senti o Mestre tateando meus pensamentos. Isso acontecia quando existia uma necessidade mais complexa que desejos mais simples.

Era raro eu falar com o Mestre. Nossa comunicação é muito mais profunda que isso. Mas a sua necessidade me surpreendeu e falei:

--- Mas Mestre, porque seria necessária outra pessoa para servi-lo além de mim?

Me arrependi de minhas palavras. O Mestre sabe o que é melhor para ele e não cabe a mim discutir seus desejos e necessidades. Humildemente concordei e comecei a pensar em uma estratégia. O Mestre quer um novo servo. Enquanto isso eu segui para a cozinha preparar o peixe fresco para quando o Mestre desejar degustá-lo.

***

Preocupada eu perguntei mais uma vez:

--- Tem certeza, não quero incomodar.

Suzana respondeu de forma convicta:

--- Não Laura, como te disse, você estará me ajudando, tenho um quarto vago e um monte de contas para pagar, então dividir o aluguel será ótimo.

Eu trabalhava com Suzana a pouco mais de seis meses. Ela é uma pessoa boa e reservada, nós nos dávamos bem, embora não chegássemos a ser amigas. Eu estava com dificuldade para pagar sozinha o meu aluguel e Suzana ofereceu-me a solução de nós morarmos juntas. Ela mora mais próxima do escritório e numa localização melhor.

Suzana completou:

--- O Duque e eu vamos adorar.

Ela já tinha me falado de seu gato Duque. Eu não sou muito fã de gatos, prefiro um cachorro, mas ela me garantiu que o animal é bastante manso e dócil. Nenhum lugar é perfeito afinal.

Combinamos de efetuar a minha mudança no final de semana. Isso me deu alguns dias para arrumar minhas roupas. Eu não tinha móveis próprios, então a minha mudança se resumia mais a roupas e objetos pessoais.

***

No dia marcado nós fizemos a minha mudança. Suzana tinha carro e um amigo também com carro ajudou. Em apenas duas viagens levamos as minhas coisas. Durante a mudança procurei o gato de Suzana com curiosidade, mas não o encontrei. Ela comentou que ele devia estar escondido devido a bagunça e presença de estranhos.

No final sentamos exaustas, mas felizes, na sala do meu novo lar. Ainda haveria caixas e malas para desfazer, mas isso poderia ser realizado aos poucos nos próximos dias.

Suzana foi para a cozinha preparar um lanche quando finalmente o seu gato surgiu vindo dos quartos. Era um animal bonito, de pelo claro com manchas mais escuras.

O felino parou em minha frente e nossos olhares não puderam deixar de cruzar por algum tempo.

Eu não estava acostumada e poucas vezes estive com gatos, mas achei o seu olhar muito penetrante e intimidador. Por um instante perdi a noção do tempo, mas o retorno a sala de Suzana vinda da cozinha me tirou a atenção no animal. Essa disse:

--- Que bom, já conheceu o Duque. Tenha certeza que serão bons amigos, o Duque é muito bom para mim.

Quando procurei o felino novamente ele já tinha desaparecido. Aceitei de bom grado e com apetite o lanche preparado e não pensei mais a respeito de Duque. Que bom que Suzana estava sendo tão boa e simpática comigo.

Continua…

Telas Hipnóticas


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Egg Chamber (21-30)

Outras histórias gráficas de Homealone_447 podem ser visitadas em 3D Monster Stories (conteúdo pago) e contos podem ser lidos em MC Stories (conteúdo gratuito em inglês).











quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Criação de Animais - Parte 1 - Conversão


Tentei me lembrar como viera parar naquele lugar. Eu havia deixado o escritório em direção de minha residência, mas as coisas se tornaram nebulosas. Depois acordei dentro de minha forçada prisão.

O pequeno cômodo não tinha mais que três metros de extensão e menos de dois metros de largura. No local estava uma pequena cama, um vaso sanitário simples e uma torneira que me permitia uma limpeza básica.

Não existia janela, mas apenas uma grande entrada inteiramente protegida por uma grossa grade de ferro que nunca foi aberta desde a minha chegada. Depois dela apenas uma parede acinzentada, parte de um corredor, iluminado por uma luz natural distante, que apenas consigo enxergar parcialmente.

Eu posso ouvir sempre ruídos e latidos, mas nunca ouvi ninguém. Apenas tenho diariamente a visão da minha carcereira por alguns instantes, quando ela empurra a minha refeição pela pequena fresta inferior sob a grade.

Eu sempre me coloco a protestar diante a sua visão. Já chamei-a de nomes que fariam qualquer puritano passar vergonha, mas ela sempre pareceu nem reparar na minha presença. Apenas empurra um carrinho e faz o ato automático de colocar a minha refeição sob a grade.

No teto de minha prisão uma lâmpada fica acesa por horas durante o dia e é apagada quando percebo que anoitece pela luz natural proveniente do corredor. Já pensei em quebrar a lâmpada, mas fiquei temeroso de ser mantido no escuro.

Hoje me serviram como refeição carne picada com verduras e um caneco com leite. Todos os objetos são de plástico, acho que a minha carcereira teme que eu possa machucá-la usando talheres metálicos ou algo assim.

Durante todo o tempo eu posso escutar uma música orquestrada baixa e cansativa, sempre no mesmo ritmo incômodo. As vezes parece que posso perceber palavras sendo ditas, mas a música não tem letra alguma e isso deve ser só impressão.

Eu sempre tive uma vida solitária e perdi meu pai a três anos em um acidente de automóvel. Não tenho parentes vivos que tenha conhecimento. Isso deve ter motivado o meu sequestro.

Não sei a quanto tempo estou aqui. Tentei marcar os dias no começo, mas acabei me atrapalhando e perdi a conta. Acho que algo entre duas ou três semanas, mas realmente não sei. Não existe nenhuma marcação de tempo que não sejam as minhas duas refeições diárias e o anoitecer.

Ouço a vagabunda da minha carcereira chegando pelo corredor empurrando o carrinho. Isso faz aumentar os ruídos e latidos que posso escutar. Novamente grito com a força de meus pulmões por socorro e comunico a minha situação em cárcere. Se alguém prestou atenção em minhas palavras nada fez.

***

Acordo com a luz para mais um dia da desesperadora rotina. Eu tento balançar a grade e faço barulho, apenas para ouvir ruídos como resposta. Quero sair, quero voltar para a minha vida.

Tenho muitas dores de cabeça. Às vezes fica difícil pensar e acho que estou esquecendo as palavras. Quero xingar a minha carcereira de todos os palavrões existentes, mas as vezes as palavras estão me faltando. Acho que o isolamento e a falta de conversar com outras pessoas está me afetando.

As minhas roupas ficaram mal cheirosas e incômodas e aos poucos fui parando de usá-las o tempo todo. É complicada a minha higiene pessoal usando apenas uma torneira que tem um fraco fluxo de água fria. O meu calçado eu já tinha dispensado desde o começo e atualmente uso apenas as minhas calças. O clima no geral é agradável, então algumas vezes abandono as calças e fico apenas usando as minhas cuecas. As roupas parecem tão incômodas.

Para afrontar eu muitas vezes mostrei o meu pinto para a carcereira, esperando alguma reação ou pelo menos uma palavra de indignação, mas isso nunca ocorreu. Estranhamente sei que meu pinto está ficando ereto com facilidade e acaba ficando nessa situação por mais tempo que antes. Isso seria muito bom se eu não estivesse preso e sozinho.

Eu odeio a rotina. Quero fazer algo diferente, mas o máximo que consigo é correr e pular no limitado espaço dentro da prisão.

Escutar a agradável música me acalma, e prestando a atenção nela as vezes perco a noção da passagem do tempo.

As vezes tenho desejo de lamber algum objeto de minha cela para sentir o seu sabor. Evito fazer isso porque não acho que seja muito higiênico, mas é um prazer sentir novos sabores.

Logo a minha refeição é deixada. Mais uma vez esqueceram os talheres de plástico, isso acontece às vezes. Sou obrigado a comer com a mão. Tento lembrar o nome do produto que estou comendo e não consigo.
Quero a minha vida de volta.

***

Eu estava cochilando quando escutei a aproximação do carrinho de comida. Eu podia sentir o seu cheiro ao longe.

Eu gostava de poder receber a minha comida. Sempre tentava adivinhar o que seria servido, mesmo que não consiga lembrar seus nomes. Mas posso recordar bem seus cheiros e seus sabores.

As vezes sinto falta e quero conversar com a entregadora da minha comida, mas parece tão errado tentar falar com ela que sinto vergonha de pensar nisso. Eu gosto do cheiro dela, queria poder ficar mais tempo em sua companhia.

O meu local de dormir foi removido numa noite enquanto eu dormia e uma cama mais baixa e confortável, com muitos panos gostosos, foi deixada no lugar. Também o local de minhas necessidades mudou e ficou muito mais prático.

Eu tenho dor nas costas quando tento ficar em pé, por isso prefiro permanecer ajoelhado e me movimentar engatinhando. Também acho mais confortável comer no chão que tentar ficar sentado.

Eu queria poder sair para correr e brincar. Aqui parece tão apertado.

***

A mulher estava ao meu lado e tocou a minha cabeça algumas vezes fazendo uma gostosa carícia. Seu cheiro é muito gostoso, diferente do cheiro da entregadora de comida. Gosto de lamber suas mãos e sentir o seu sabor.

Eu posso ouvir a sua voz e as suas palavras doces. É difícil entender muitas palavras em sequência, é mais fácil uma palavra apenas quando falada diretamente para mim.

Ela me chamou algumas vezes de Boby e sorriu bastante. Esse deve ser o meu nome. Não consigo lembrar-me de nenhum outro nome.

A mulher passa um líquido frio e gostoso em minha mão e no meu joelho. Eles doem e estão feridos. A mulher é muito boa comigo.

A entregadora de comida leva coisas embora da minha morada. Tento lembrar o que ela está levando embora, mas isso pareceu tão sem utilidade.

A mulher passa um pano úmido e perfumado pelo meu corpo. Sinto sensações estranhas que não consigo interpretar.

Ela amarra algo em minhas mãos e nos joelhos. Eu demoro a entender a sua utilidade, mas logo percebi que eram proteções que facilitariam a minha locomoção. Agora eu poderia brincar sem sentir dor. A mulher é muito boa para mim.

A mulher ajusta algo em meu pescoço. A palavra “coleira” veio imediatamente em minha cabeça, mas não consegui lembrar o seu significado, mas não pareceu importante também. É muito bom ter a mulher me tocando e me agraciando.

A mulher levantou-se e me deixaram sozinho novamente. Eu quero sentir mais do cheiro delas que é tão bom. Eu gosto muito delas.

***

A mulher se aproximou pelo corredor. Eu sabia que ela era, pois seus passos são diferentes da entregadora de comida. Quando ela se aproxima posso sentir seu diferente cheiro também. Estou feliz que ela esteja próxima.

A entrada de minha pousada é aberta. A mulher fala palavras doces e agradáveis e chama por meu nome. Eu queria entender mais, mas apenas pude compreender o meu nome e fui em sua direção.

Algo foi preso em meu pescoço e senti um puxão fraco. Demorei a compreender, mas o novo puxão um pouco mais forte me fez compreender que eu deveria seguir a mulher para fora da minha morada.

Eu estava feliz e curioso por finalmente sair. Eu queria mais espaço para poder brincar, será que eu teria mais espaço?

O corredor não é muito comprido e passo por outras moradas como a minha, mas elas estão abertas e vazias.

Saímos do corredor num grande espaço. Outros como eu estão dispersos no local, envolvidos em brincadeiras com objetos diferentes que eu não conheço. A infinidade de novos cheiros é imensa.

Tenho medo desses novos conhecidos. Sei que eles são diferentes da mulher e da entregadora de comida, eles são como eu. A minha presença parece que despertou curiosidade neles, mas se mantiveram a certa distância.

A mulher soltou o cabo que estava preso ao meu pescoço e me dei um fraco tapinha na bunda falando algumas palavras. Não consegui entender sua fala, mas estava contente pela liberdade de movimentos, e mesmo temeroso, aproximei-me de meus iguais.

Eu sabia que somos diferentes e divididos em dois grupos. Consigo sentir cheiro diferente em cada grupo. Um dos grupos parece estar mais próximo da mulher e da entregadora, diferente de mim.

Outro como eu está lambendo e sentindo o meu gosto. Ele late para mim de uma forma não agressiva. Tenho vontade de retribuir e fazer o mesmo.

A mulher parece contente e afaga os outros quando se aproximam. Depois ela foi embora. Senti falta dela, mas imediatamente olhei meus novos conhecidos e percebi quantas novas companhias eu tinha.
Estou feliz.

Continua…