Acordei assustada e no escuro. Eu estava acomodada e sem roupas na cama. Já era noite. Ainda estava presente uma dor de cabeça fraca e eu continuava sonolenta. Meu corpo ainda devia estar contaminado pelas drogas que me sedaram.
As lágrimas escorreram pelo meu rosto e chorei em desespero. As lembranças dos momentos importantes da minha vida ainda estavam presentes e eu não queria perdê-las.
Eu não tinha como saber exatamente, mas acredito que a minha reação ao beijo de Sara estava fora do previsto.
Não demorou e logo adormeci para enfrentar o novo dia.
***
A tediosa rotina anterior retornou. Os dias se passaram e não recebi mais a visita de Sara ou de qualquer outra pessoa.
Não percebi mudanças em minha alimentação, mas temi que eu estava sendo drogada através dela. Ficou muito claro que a minha mente estava sendo alterada e eu precisava lutar contra isso.
Eu me esforço para manter a cabeça ocupada, imaginando jogos ou atividades diferentes com os cosméticos e outros objetos que tenho a mão. Isso me causa muitas náuseas e dores de cabeça, mas preciso me esforçar e enfrentar. Também dou um apelido e falo sozinha com os objetos imaginando que tenho companhia. Isso me mantém lúcida. Quando fico sem fazer nada parece que a música ambiente me coloca numa espécie de transe e isso não deve ser bom, por isso evito ao máximo.
Também evito de tocar meu corpo e ceder a masturbação. Percebi que a masturbação me faz entrar em transe.
Preciso lutar pela minha vida mantendo as minhas memórias e a lucidez.
***
A abertura da porta me tirou do transe. Eu sempre luto para não sucumbir, mas as vezes não consigo. Cada vez fica mais difícil imaginar situações que não me deixem ficar na rotina.
Olhei Sara entrando no quarto e permaneci imóvel e aguardando. Talvez agradá-la seja a chave para a minha fuga.
A garota penetrou no quarto com visível cuidado. Imaginei quantos dias ou semanas tinham se passado desde a sua visita, mas eu não sabia. Ela se aproximou e sentando ao meu lado falou:
--- Qual é o seu nome?
Eu sabia a resposta, mas precisava tentar apresentar as reações esperadas. A opção seria retornar a rotina que me deixaria louca. Preferi ficar em silêncio e pouco depois ela falou:
--- Não se preocupe se você não lembrar. Meu nome é Sara, me informaram que devo chamá-la de Clara, você me entende?
---Sim.
Ela esboçou contentamento, o que me deixou mais aliviada. Até aquele momento consegui atender as reações previstas.
Sara tocou o meu ombro e acariciou o meu rosto. Eu sentia uma atração forte por ela, meu corpo reagia a isso, mas não tinha como eu não sentir certa repulsa.
Seus lábios tocaram os meus. Com carinho sua língua invadiu a minha boca. Deixei meu corpo corresponder numa espécie de reflexo involuntário e correspondi ao beijo.
O meu desejo por Sara aumentou a um ponto que eu não podia mais me controlar. Passei a lamber o seu pescoço e passei a descer minha língua para seus peitos.
Sara tirou rapidamente a blusa que usava e me ajudou tirar a minha. Nossos seios se encostaram durante nosso novo beijo. Eu podia sentir o cheiro de sua vagina pulsando.
Deitamos sobre a cama e tomada pelo desejo puxei o micro shorts que Sara usava. A visão de sua xoxota e o seu odor me deixou enlouquecida. Eu precisava sentir o seu sabor. Em fúria encostei meus lábios em sua xoxota e passei a lambê-la e a explorar todas as suas saliências.
Em pouco tempo Sara explodiu em prazer. Eu queria mais, mas a garota levantou da cama e começou a se vestir. A minha expressão de decepção deve ter sido imensa, mas o olhar sério e impessoal da garota me inibiu. Ela falou apenas e dirigiu-se para a saída:
--- Você já está pronta. Aguarde.
Eu temia fazer algo errado, mas meu corpo não queria obedecer. Uma vez sozinha não pude me aguentar e tive que me masturbar muito até gozar por várias vezes. Entrei em transe para despertar não sei quanto tempo depois, quando a minha alimentação chegou.
Espero ter realizado tudo dentro do previsto. A minha mente não aguentará muito mais em meu cativeiro.
***
A tediosa rotina anterior retornou. Eu mantinha as minhas memórias, mas me sentia e sabia que estava diferente. Parece que tinha que fazer um esforço a mais para cada atividade cotidiana. O tempo inteiro eu queria obedecer a alguma ordem, não importava qual seria ela.
Os dias se passaram e não recebi mais a visita de Sara. Temi ter feito ou estar fazendo algo de errado. Acredito que Sara ou meus captores não possam saber que eu mantenho as minhas memórias e meu poder de decisão. A cada dia fica mais difícil não entrar em transe. Meu único conforto foi que as dores de cabeça desapareceram.
Quero manter as minhas memórias e a lucidez. É muito difícil.
***
A abertura da porta chamou a minha atenção e me tirou do transe. Eu estava com muita saudade de Sara e fiquei radiante pelo seu retorno, porém achei mais prudente esconder as minhas emoções.
Não sei se foi possível disfarçar a minha decepção com a chegada de uma garota que eu desconhecia. Eu queria ver e poder tocar a Sara, mas a presença da nova garota também me excitou.
Sem saber como devia reagir aguardei em silêncio as atitudes da garota. Essa parou próxima a mim e disse:
--- Qual é o seu nome?
Meus lábios responderam antes que eu pudesse pensar a respeito:
--- Clara.
A mulher ficou satisfeita com a resposta e disse:
--- Meu nome é Beth. Siga-me!
O meu corpo respondeu a ordem mais rápido que o meu raciocínio. Temi que o meu poder de tomar decisões talvez estivesse mais comprometido do que eu esperava.
Eu passei pela porta pela primeira vez. Senti-me dando um passo a mais em busca de liberdade.
Eu estava curiosa pelas novidades apresentadas no caminho, mas tentei disfarçar ao máximo. Beth não demonstrava ter emoções e eu fazia o mesmo.
O lugar era grande e formado por inúmeros corredores. Eu precisaria aprender mais para saber como sair. A música que eu ouvia no quarto estava presente em todo o lugar. Eu queria perguntar sobre Sara, mas tinha a impressão que a pergunta me levaria imediatamente ao meu cárcere.
Chegamos a uma sala maior, onde alguns homens e mulheres estavam sentados em poltronas usando headphones e assistindo a televisores silenciosos em frente cada poltrona. Nós entramos na sala e pude perceber que nos televisores estavam sendo exibidos diferentes filmes pornográficos.
Beth pediu-me que eu me acomodasse numa poltrona e explicou:
--- Você é uma escrava sexual agora e será adaptada para as necessidades de seu comprador. Os filmes lhe ensinarão o que você precisa saber. Você deve aprender. Aguarde que eu retornarei para buscá-la, você ainda não conhece os caminhos de nossa morada e não deve andar por ai sem um acompanhante. Você me entendeu?
--- Sim.
Cada uma das instruções ecoava nos meus pensamentos como se fossem as ordens mais importantes do mundo. Era até difícil pensar em qualquer outra coisa.
Beth ajeitou o headphone em minha cabeça e a imagem no televisor em minha frente foi ligada. Eu podia ouvir o som nitidamente.
O inicio do filme apresentava duas bonitas garotas conversando. Não demoraram a estarem se beijando e em pouco tempo estavam fazendo sexo.
O meu corpo reagia a cada cena com desejo. Eu estava bastante excitada com a situação, mas tinha receio de me masturbar sem uma ordem explícita para tal ato. Apesar da excitação a minha mente estava bastante focada em aprender com cada, gesto, atitude e palavra presentes no filme.
Eu devo fazer o máximo para servir bem ao meu comprador. Esse é o objetivo da minha criação.
Continua…
Adorei isso... adoraria comprar uma dessas pra mim...
ResponderExcluirPosso dar uma ideia.. Vc escreve bem.. Queria sugerir uma historia em que um menino gordo resolve aceitar um tratamento experimental totalmente sigiloso onde iria emagrecer.. So que quando chega la em um hotel fazenda ele e escravizado... Forcado a comer igual a modelo .. Tomar hormônios... Aprender a andar de salto .. Tomar hormônios... Chupar pinto ... Enfim.. Ser transformado...
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