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Bom divertimento!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Mestre do Lar - Parte 9

Os dias seguintes foram difíceis. Mestre Amy se tornou ansiosa e bastante irritada. Eu não conseguia reconhecer a amiga que se importava com o meu bem estar. Nossa comunicação mais complexa desapareceu restando apenas a minha capacidade de reconhecer as suas necessidades.

Eu pouco fiquei sabendo do motivo do acasalamento ou como se deu esse processo. Roberta não teve paciência ou se interessou em explicar. Fiquei sabendo que foi ela que organizou o apartamento para a minha chegada.

Na data marcada fechamos o apartamento e seguimos em direção da casa onde Roberta vivia. Era um local mais distante, mas ao eu não mudaria de cidade. Estávamos apenas levando algumas malas, já que eu pretendia retornar as nossas vidas em alguns meses e poderia passar esporadicamente pelo apartamento para pegar correspondências e contas a pagar.

Mestre Amy se sentia insegura e nervosa e isso invadia os meus sentidos. Dirigir estava sendo uma tarefa árdua. Com ajuda do GPS nós chegamos ao endereço informado: um casarão antigo precisando de uma reforma externa com um grande jardim e altos muros de proteção.

Roberta nos recebeu sem roupas. Ela mostrava mais expressões e emoções do que eu já tinha visto e seu corpo era bastante envelhecido. Ainda com insegurança entramos na casa. Desde a rua em frente a casa eu já tinha conseguido sentir a presença de outro mestre em minha mente.

Todos os móveis eram grandes e antigos, fabricados de madeiras pesadas e antiquadas. O rústico ambiente era muito diferente do meu moderno apartamento. Não pude ver uma televisão ou qualquer produto de lazer humano, típico das residências dos mestres.

Fomos instaladas num grande quarto e com móveis bastante rústicos, a decoração presente em todos os cômodos.

Ajeitei as minhas roupas com calma no armário e fiquei nua. Acho desconfortável permanecer longos períodos vestida. Mestre Amy já tinha desaparecido, provavelmente explorando o lugar.

Segui para a sala em busca de Roberta. Eu já tinha percebido que ela gostava de falar e poderia tirar informações em proveito próprio.

Chegando a ampla sala pude ver Mestre Rufus pela primeira vez. Ele era imenso e com andar decidido. Seu olhar, o mais forte que eu já tinha encarado, desestabilizou meu equilíbrio e imediatamente senti a pontada de dor em meu corpo que fez com que eu me afastasse e desse passagem para Mestre Rufus.

Ouvi a alta risada próxima. Era Roberta sentada em um sofá. Ela disse em meio às risadas:

--- Mestre não gosta de uma serva estranha em seu caminho. Ele pode ser bastante persuasivo.
Restabeleci-me o mais rapidamente que pude. Eu nunca tinha experimentado um olhar tão forte e a indução de dor física. Praticamente me arrastei até o grande sofá e me acomodei.

Eu queria obter mais informações e engoli o meu orgulho frente aquela mulher. Era impossível não sentir certa repulsa. Resolvi comentar e perguntar de forma a não mostrar interesse significativo:

--- Mestre Amy não conseguiu me explicar exatamente quem determinou o acasalamento.

A minha suspeita de que a mulher gostava de falar e ouvir a própria voz estava correta. Pude ver sem seus olhos o orgulho de exibir os seus conhecimentos. A minha mente estava tão funcional quanto o possível estando próxima de Mestre Amy. Roberta falou:

--- Eu não sei bem como definir, mas os mestres conseguem sentir e se comunicar com outros mestres, não importa a distância. Em algum momento eles sabem com quem devem acasalar para perpetuar a sua espécie. Isso está acontecendo entre o sábio Mestre Rufus e a jovem Mestre Amy.

Eu continuei:

--- Eu nunca tinha visto um mestre com um olhar de tamanha força.

Com ainda mais orgulho Roberta disse:

--- Mestre Rufus é um ancião, diferente dos jovens que você conheceu. Nós já estamos juntos há vinte anos. Talvez seja o mais velho ainda vivo.

Eu não pude esconder o meu olhar de surpresa e Roberta percebeu. Eu nunca tinha pensado qual era a estimativa de vida de um mestre. Resolvi perguntar:

--- Quanto tempo vive um mestre?

--- Difícil dizer. Eles são diferentes de um gato comum. Já me falaram em quinze, vinte e trinta anos. Como saber a realidade? Meu Mestre é o mais antigo que já conheci.

Não pude deixar de fazer um comentário sincero:

--- Você é diferente das outras servas que já conheci, similares a robôs e sem sentimentos.

--- Você também é diferente do comum, mais simpática, mais comunicativa e também muito bonita.

A mulher se movimentou no sofá em minha direção e colocou sua mão sobre a minha coxa. Sua outra mão subiu e acariciou o meu rosto deixando-me confusa.

Seus lábios tentaram tocar os meus e instintivamente a empurrei e me afastei um pouco. Eu não compreendia a situação e temi o que Mestre Rufus poderia fazer com Mestre Amy ou comigo.

Roberta estava nitidamente indignada com a minha recusa. Com voz agressiva falou alto:

--- Controle a sua serva Mestre Amy.

Eu não tinha percebido que Amy estava próxima acomodada em outro sofá e assistindo a nossa conversa. Não compreendi bem as suas palavras até que senti a forte pressão mental vinda de Mestre Amy. Eu nunca tinha sentido nada igual.

Meus sentimentos ficaram muito confusos. Ao mesmo tempo eu que eu sentia grande repulsa por Roberta eu também sentia uma atração física irresistível. Mestre Amy estava manipulando os meus desejos.

Uma lágrima escorreu pela minha face. A força mental exercida por Mestre Amy estava sendo muito forte e não consegui raciocinar sobre mais nada. Com forte excitação prendi os lábios de Roberta em um gostoso beijo.

Nossos corpos nus se encostaram. A sensação do encontro de nossos seios tornou-se indescritível. Minha sensibilidade parecia estar altíssima.

Nossos lábios se soltaram e minha língua deslizou para os peitos de Roberta, os quais lambi com muito desejo. Ela gemia de prazer intenso.

Minha língua desceu ainda mais, passou pela barriga da mulher e chegou próxima de sua vagina. O cheiro forte de seu sexo meu trouxe um pouco de consciência, mas a força mental exercida era mais forte de tudo que eu já tinha experimentado.

Com vontade lambi cada parte e cada saliência daquela xoxota. O cheiro e o sabor ácido apenas me atraíram ainda mais. Só consegui parar de lamber quando senti Roberta ter orgasmos múltiplos de deitar no sofá em exaustão.

A pressão mental diminuiu rapidamente e consegui voltar a pensar com clareza. Eu só pude sentir ódio ao olhar para Mestre Amy, lambendo-se distraidamente como se nada estivesse acontecendo.
Eu não tenho mais como reconhecer a minha amiga naquele ser.

Continua...

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