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Bom divertimento!

quarta-feira, 19 de março de 2014

Mestre do Lar - Parte 7

A abertura da porta provocou a entrada rápida dos dois felinos que se colocaram próximos e passaram a lamber a indefesa Amy.

Eu me sentia muito cansada e sentei-me sobre a cama. Eu não poderia impedir Duque de simplesmente me dominar novamente, então preferi aguardar.

Percebi que os mestres evitaram olhar para mim e em pouco tempo deixaram o quarto junto com Amy. Eu devia estar sendo uma imensa surpresa não planejada e tenho quase certeza que Amy não sobreviverá se eu morrer, ou acredito que os felinos teriam preferido não correr o risco e me matar imediatamente. Poderiam facilmente dominar a minha mente e provocar a minha morte de alguma forma.

Suzana voltou a se acomodar sobre sua cama como se nada tivesse acontecido e ainda tremendo apaguei a luz e voltei para a cama. Eu não acreditava que conseguiria dormir nessa noite.

***

Quando eu consegui dormir o Sol já tinha despertado para o dia. Não dormi muito e acordei bastante assustada com os pesadelos que tive.

Eu estava sozinha no quarto. Com a calma e o silêncio sondei a minha mente tentando sentir alguma influência ou qualquer alteração na fraca percepção que eu tinha dos mestres, mas nada pude perceber que estivesse diferente da noite anterior.

Desci as escadas em direção da sala para ver as garotas perdidas em seu transe rotineiro e os gatos brincando e correndo pela sala. Duque percebeu a minha presença e me olhou brevemente, mas nada mais fez de diferente.

Na cozinha tomei um copo de leite e comecei a mastigar uma maçã, imaginando como seria a minha nova rotina. Eu precisava logo de uma televisão e um computador com acesso a Internet.

Olhei para o meu corpo nu e fiquei em dúvida em voltar ou não a usar roupas dentro de casa. Realmente eu achava a ausência de roupas muito mais confortável.

***

Os dias se passaram lentamente e poucas palavras foram trocadas entre as garotas e eu. Era como se fizéssemos parte de mundos separados.

Aprendi e voltei a usar roupas dentro de casa de vez em quando. Mas tinha dias que preferia a liberdade de ficar nua.

Comprei a televisão e o computador com acesso a Internet que eu queria. Não houve qualquer intervenção por parte dos felinos ou das garotas quando me ausentei da casa ou após o meu retorno com os aparelhos.

A rotina de transe, tarefas domésticas e fisiológicas das garotas não sofreu alteração perceptível com a minha mudança na rotina. Eu fazia tarefas domésticas junto com elas e deixava os seus períodos de transe para minhas atividades de lazer.

Através da Internet recobrei um pouco de contato com meus pais e com alguns amigos mais próximos. Todos insistiam pela minha volta ou ao menos por uma visita, mas isso estava fora dos meus planos atuais.

Eu continuei amamentando Amy por duas ou três vezes a cada dia. Nada podia descrever os orgasmos que sempre senti com tal ato. Sempre gastei parte do meu tempo em sua companhia, mas Duque e Lila me evitavam da mesma forma que eu não queria a companhia deles.

Ironicamente nunca deixei de dormir no mesmo quarto que Suzana, mas coloquei a televisão e o computador num quarto vago, mas mobiliado. Se a minha presença incomodava Amanda ou Suzana de alguma forma elas nunca demonstraram isso.

Felizmente os mestres nunca mais tentaram controlar a minha mente, ou fizeram isso de uma forma que eu não pude perceber.

***

As semanas se passaram. Como o esperado poucas palavras foram conversadas na casa. Eu já conseguia sentir uma presença razoável vinda de Amy em minha mente e conseguia perceber seus desejos, embora ainda me sentisse no controle de minhas decisões.

O olhar de Amy estava se tornando mais forte e cada dia, mas nunca senti que ela tentasse algum tipo de influência mais decisiva em minha mente. Da mesma forma Duque se tornou apenas uma presença fraca que eu conseguia sentir, mas não exercia qualquer influência.

A inteligência e percepção de Amy deveriam estar aumentando para ela se tornar uma adulta. Talvez ela estivesse a par dos meus desejos de manter a minha personalidade e minha vida, eu não tinha como saber. Só sabia que Amy é bastante carinhosa comigo.

Eu sabia que conseguiria entrar em transe se quisesse, mas a simples lembrança de tal situação me fazia tremer intensamente de medo.

Durante uma refeição decidi abordar diretamente Suzana e perguntei:

--- Você sabe que a minha ligação com Amy aumentou?

--- Sim, está dentro dos limites esperados. A cada dia estamos mais próximas de deixar essa casa.

--- Eu ainda sou capaz de tomar as minhas decisões e quero ter uma vida independente junto com Amy, isso é possível?

A garota demorou um pouco a responder. Talvez tenha consultado seu mestre. Respondeu um pouco depois:

--- Não, quanto mais forte a sua ligação mental com Amy mais seus pensamentos estarão limitados. Isso está acontecendo naturalmente e não por controle direto de Mestre Amy ou dos outros. No nível atual você não será capaz de interromper o processo.

--- Eu sou capaz de evitar o transe.

--- Mas isso será mais difícil a cada dia e em algum momento se tornará impossível de resistir. A nossa mente funciona em função de seu mestre e se torna inativa na falta de uma necessidade imediata.

As novas informações me deixaram bastante triste e desanimada. No fundo eu sabia que ela estava correta, mas também sabia que distante fisicamente de um mestre nunca apareceu a necessidade de entrar em transe, embora só pudesse ficar algumas horas nessa situação na época que tínhamos atividade profissional.

Acho que somente o futuro poderá responder com precisão as minhas dúvidas e inseguranças.

Continua...

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