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Bom divertimento!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mestre do Lar - Parte 3

Eu tenho medo do Duque, seu olhar, sua força. Ele parece conseguir ler os meus pensamentos e eu sei o que ele deseja.

Preciso ir embora. Organizo apenas algumas coisas básicas, depois alguém pode buscar o resto. Eu vou embora ou vou acabar enlouquecendo.

Abro a porta do meu quarto para encontrar Suzana parada e nua em minha porta. Seu rosto está completamente apático e sem emoções. Com uma voz séria ela fala:

--- Não tenha medo Laura, você é uma parte do Mestre agora.

Eu não podia e não queria entender as suas palavras. Precisava sair logo daquele apartamento, mas ela estava impedindo a minha passagem. Meu corpo treme e eu sinto que preciso me afastar logo de Duque.

Ouço o miado de Duque e sem querer encaro o seu olhar frio e dominante. Eu sei que ele quer que eu fique. Ele manda eu me acalmar e dormir.

Sinto-me terrivelmente cansada e sonolenta. Já nem consigo lembrar o que tinha que fazer e parecia ser muito importante.

Suzana me ajudou a deitar. Estou com muito sono. Quero dormir.

***

Acordo sentindo uma paz e uma calma muito grandes. Demoro a me mover e sentar-me sobre a cama. Sinto-me bastante descansada. Parece que dormi por uma eternidade.

Eu posso sentir alguém mais em meus pensamentos, como se estivesse compartilhando os pensamentos mais alguém. Esse fato me pareceu muito natural e não me incomodou ou preocupou.

Embora eu estivesse dormindo estou vestida com trajes casuais como se fosse sair. De alguma forma eu sei que preciso tirar as minhas roupas e ficar nua.

Hesito abrir a porta e deixar o quarto por um momento. Parecia errado andar sem roupas pela casa, mas imediatamente algo disse no meu pensamento que ficar sem roupas é importante.

De alguma forma eu sabia que Duque estava no quarto de Suzana e me dirigi para lá. Reconheci que quem estava na minha mente era o gato Duque e senti conforto assimilando essa informação.

O gato estava sobre a cama já me aguardando. Eu sabia que ele queria que eu me deitasse e permanecesse imóvel.

Estranhamente eu me sentia excitada e com a xoxota muito molhada. Meus líquidos estavam quase escorrendo pela perna.

Após me acomodar senti a língua áspera e os pequenos dentes de Duque encostar sobre o bico de um dos meus seios. A situação me assustou por um instante, mas senti que Duque queria que eu ficasse calma e nada de ruim me aconteceria.

Duque estava sugando o meu peito que estava liberando farto leite. A sensação me proporcionava intenso prazer. Eu queria tocar a minha vagina, mas precisava ficar imóvel para não perturbar a alimentação do meu mestre.

Mestre terminou de beber o meu leite e se afastou. Senti que já podia me mexer e com ansiedade toquei a minha vagina com a intenção de iniciar uma masturbação.

Ondas muito fortes de prazer me invadiam como eu nunca tinha sentido antes. Parecia que cada parte do meu corpo estava muito sensível. Rapidamente o melhor orgasmo que eu já tinha sentido na vida tomou conta do meu corpo.

Eu estava muito relaxada sobre a cama quando percebi a presença de Suzana junto a porta, também completamente nua e com um olhar sem emoções.

Fiquei confusa por um instante, mas pouco depois qualquer dúvida se dissipou por completo. É difícil estabelecer pensamentos mais complexos, é como se a outra parte em minha mente precisasse de mais espaço e esses pensamentos não tinham lugar. Suzana saiu da porta do quarto sem dizer qualquer palavra ou expressar qualquer emoção.

Levantei com calma ainda me sentindo excitada e exausta e segui em direção a sala, para onde Suzana tinha ido. Encontrei-a sentada e imóvel no sofá e sentei-me ao seu lado. Eu não sabia exatamente como deveria proceder e não sentia nenhuma necessidade específica de meu mestre em meus pensamentos.

Ficamos próximas e em silêncio por uns dez minutos. Minha amiga não parecia sequer perceber a minha presença. Resolvi falar algo:

--- O que temos que fazer?

Suzana pareceu acordar de uma espécie de transe e olhou-me em silêncio por algum tempo. Seu rosto continuava bastante inexpressivo. Eu já achava que ela nada falaria quando ouvi a sua voz, tão sem sentimentos como o seu rosto:

--- Nós percebemos quando o Mestre tiver desejos ou necessidades. Não somos úteis no momento.

Eu sentia que as suas palavras estavam corretas. Algo queria forçar a minha mente a simplesmente diminuir atividades. Percebi que poderia entrar na mesmo espécie de transe que Suzana estava. Com algum receio resolvi experimentar.

***

Os dias se passaram continuei a minha rotina profissional como antes. Longe do Mestre meus pensamentos ficam mais claros, mas em qualquer lugar posso sentir o vínculo mental e as suas necessidades.

Fora da residência eu conseguia até certo ponto fingir a normalidade que existia antes, embora eu tenha extinguido as minhas atividades sociais. Não consigo ficar por muitas horas longe do Mestre sem começar a sentir dores corporais e um extremo mal estar.

As pessoas estavam estranhando e perguntando sobre os meus sumiços nas situações que antes eu estava constantemente presente, mas procuro justificar colocando a culpa em no stress do dia a dia, desculpa que todos compreendem ou fingem entender.

Algumas vezes tentei conversar com Suzana a respeito da origem do Mestre, mas ela sempre ignorou esse assunto e praticamente qualquer outra conversa que não considerou relevante. A cada dia está ficando mais difícil permanecer fora do transe quando estou em casa e não sou necessária.

Às vezes tenho medo e penso que a nossa situação é absurda, mas não consigo levar adiante qualquer linha de pensamento nesse sentido, mesmo estando distante do Mestre.

Posso perceber que a cada dia uma necessidade do Mestre está aumentando, mas não consigo interpretá-la e isso me deixa ansiosa. Suzana não demonstra perceber qualquer anormalidade. Pode ser apenas uma impressão errada da minha parte.

Continua…

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