Alguns conteúdos presentes no blog abrangem temas que podem ser ofensivos para alguns. Prossiga por sua conta e risco.

Bom divertimento!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Mestre do Lar - Parte 5

No meu novo lar comecei uma nova rotina diferente de antes. Enquanto em nossa antiga morada eu tinha uma atividade profissional que me mantinha parte do tempo afastada do Mestre, atualmente eu estou próxima a ele em tempo integral. Essa proximidade restringe muito a minha capacidade de pensar sobre outros assuntos.

Para evitar problemas com a minha antiga vida passei a telefonar e enviar cartas para os meus pais. Eles imaginavam que eu me encontrava em outro estado, eu utilizava um celular do local onde me encontrava supostamente e enviava as cartas para um endereço nesse local.

Eu conseguia sentir que estávamos junto a Mestre Lila por uma razão específica, mas não conseguia compreender essa razão. Tentei perguntar para Suzana e para Amanda sobre isso, mas ambas me ignoraram e no meu entender elas sabem o motivo.

É raro eu sentir uma necessidade direta vinda de Mestre Lila. Acredito que Amanda esteja ligada a ela e perceba isso como Suzana e eu sentimos em relação ao Mestre Duque.

É difícil eu permanecer fora do transe sem ter um motivo que não seja cuidar diretamente das necessidades dos mestres, cuidar da casa ou necessidades fisiológicas nossas.

Percebi que a barriga de Mestre Lila estava crescendo. Eu nunca tive contato com uma gata prenha, mas suspeito que seja essa a razão. Eu estava comendo a minha refeição em silêncio junto com Amanda e Suzana e perguntei:

--- Mestre Lila está grávida?

Amanda ignorou completamente a pergunta, mas Suzana me olhou e pude muito brevemente perceber a sua alteração de expressão facial. Ela respondeu:

--- Sim, em aproximadamente cinco semanas teremos o nascimento de um novo Mestre.

Ela voltou a se calar. Mesmo com a dificuldade de ficar raciocinando a respeito identifiquei que pelo menos parte do motivo da nossa presença no novo lar estava ligada ao cruzamento dos mestres. Eu queria saber mais e aproveitei que ainda não estava sendo ignorada por Suzana:

--- Nós iremos embora agora que o cruzamento já foi realizado ou temos outras funções aqui?

Suzana demorou um pouco mais a responder. Talvez estivesse consultando Mestre Duque sobre o que poderia revelar ou talvez apenas estivesse pensando na resposta. Logo respondeu:

--- Não iremos embora ainda, temos outras funções a serem realizadas aqui.

Ainda tentei obter mais informações antes da refeição terminar de que outras funções eram essas, mas as minhas perguntas foram ignoradas. Eu teria que descobrir aos poucos.

***

Eu posso afirmar que o nascimento do novo mestre foi quase um motivo de comemoração. Em muitos momentos eu conseguia ler expressões de felicidade nos rostos das garotas com a chegada da nova fêmea.

Eu participei do parto apenas como observadora. Mestre Lila fez tudo praticamente sozinha com ajuda mínima das garotas. Mestre Duque permaneceu mais distante.

Após o nascimento uma terceira entidade de pensamentos, fraca como a segunda, populou a minha mente.

Era impossível não se apaixonar pela beleza e pela graciosidade do filhote. Seus olhos curiosos exploravam o ambiente com curiosidade.

Mestre Lila foi a primeira a amamentar o filhote pouco depois de seu nascimento. A pequenina era bastante frágil e delicada.

***

Tinham se passado apenas dois dias do nascimento. Senti que Mestre Duque precisava de mim, mas demorei um instante para entender as suas ordens. Ele queria que eu me deitasse ao chão e permanecesse parada.

Aguardei por alguns minutos que pareceram horas. Logo senti as pequenas patas do novo mestre em meus braços e percebi ela subir sobre mim ajudada por Mestre Lila.

De forma desajeitada o filhote arrastou-se em meu peito e abocanhou o bico do meu seio com desejo.
Senti a dor dos pequenos e afiados dentes do filhote me machucarem em sua ânsia para sugar o meu leite. Sua força de sucção era mais fraca que de um mestre adulto, mas me mantive firme. Não demorou e as fortes ondas de excitação e prazer me invadiram e a dor ou qualquer outra coisa deixou de ter importância.

***

Eu podia perceber dia após dia que a minha ligação mental com Mestre Duque estava se tornando mais frágil e fraca. Tornou-se uma ação rotineira várias vezes ao dia Mestre se colocar a minha frente e me colocar em transe olhando para seus profundos olhos.

Essa distância deixou meu raciocínio mais claro e livre e dificultou a minha capacidade de entrar espontaneamente em transe quando não sou útil. Tornou-se comum a minha busca por atividades e distrações quando estou praticamente sozinha na casa.

Mestre Amy, o filhote, gostava muito de brincar comigo que estou sempre mais disponível enquanto as garotas estão em transe. Adquiri um carinho especial por ela e eu preferia a sua companhia que a dos outros mestres.

Em uma dessas situações eu olhava pela janela para o mundo exterior quando Suzana me abordou por trás e falou:

--- Como você pode sentir a sua ligação com o Mestre diminuiu a um fator mínimo. Na maior parte do tempo você já não consegue mais sentir os seus desejos. Hoje a sua ligação mental com Mestre Amy começará a aumentar. Amanda e eu somos completamente ligadas a nossos mestres como um dia você será ligada a Mestre Amy. A sua mente propositadamente não teve tempo para se ligar inteiramente ao Mestre Duque. Esse é o seu novo propósito.

Pensei sobre as palavras de Suzana que parecia aguardar outras perguntas e ficou imóvel esperando. Resolvi aproveitar:

--- Você sabia que eu teria um novo mestre quando me liguei a vocês?

--- Não. Porém obtive essa informação antes de lhe comunicar sobre a nossa mudança de residência. Eu não conhecia Mestre Lila ou Amanda antes de nossa chegada. Mestre Duque me passou as informações necessárias para o nosso contato.

Ela permaneceu imóvel e tive certeza que continuava disponível para prestar mais respostas como nunca esteve. Perguntei:

--- Eu vou ter que deixar essa casa com Mestre Amy?

--- Sim, ambas deixaremos no momento certo. Não podemos permanecer por períodos longos na presença de mais de um mestre, nossa mente não aguenta tal fato. Mas ainda devem levar algumas semanas para isso ocorrer, muito depende da progressão mental sua com seu novo mestre.

Ainda realizei outras perguntas de menor importância que foram atenciosamente respondidas. Algumas informações ela não sabia a resposta, como por exemplo, quantos mestres existiam, onde eles estavam ou de onde eles vieram. Suzana só encerrou nossa conversa quando eu informei que não tinha mais perguntas.

Pela primeira vez desde que consigo recordar imaginei como seria voltar para uma vida sem o Mestre. Recordei a minha família e os meus amigos que agora estavam distantes e como era a minha vida. Não existia como não ter saudades.

Percebi que talvez nunca fosse existir outra oportunidade melhor de abandonar aquela vida do que o momento atual, onde a minha ligação com Mestre Duque estava fraca e a ligação com Mestre Amy era ainda mais fraca ou até inexistente ainda. Precisava pensar mais a respeito.

Continua...

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Virando Barbie sob Hipnose

Uma mulher da Califórnia (EUA) obcecada pela boneca Barbie está se submetendo a sessões de hipnose com a intenção de diminuir o seu QI.

Ela já passou por cirurgias de aumento da mama e agora está passando por sessões de hipnoterapia para emburrecer os seus pensamentos. Ela declara que após vinte sessões já está se sentindo mais confusa.

Assista um vídeo sobre o caso aqui. E pode visitar o seu twitter.

Cobra Hipnótica



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Mestre do Lar - Parte 4

Eu estava em transe sentada no sofá quando ouvi a voz fria de Suzana dizer:

--- Acorde Laura, preciso lhe transmitir informações necessárias.

Eu podia sentir uma confusão de necessidades do Mestre, mas não conseguia traduzi-las. Elas pareciam muito complexas. Percebendo que a minha mente já se encontrava ativa ela continuou:

--- A sua mente ainda não está em sincronia máxima com o Mestre e não é possível você compreender necessidades mais complexas. Amanhã nós pediremos demissão de nossos empregos, vamos nos mudar o mais rápido que for possível.

Uma parte de mim queria perguntar o porque de tal ordem, mas eu não consegui fazer tal pergunta. Eu sabia que devia seguir a necessidade do Mestre e não era minha função entender seus motivos.

O Mestre estava próximo e a profundidade de seu olhar hipnotizante reforçou qualquer dúvida ou receio que existia em minha mente. Suzana ainda passou outras instruções a respeito do pedido de demissão e planejamentos para a execução da mudança que deveria ocorrer em no máximo duas semanas.

Imediatamente comecei com Suzana a organização das necessidades para efetuar o desejo do Mestre.

***

Dentro do prazo estávamos no carro seguindo para o nosso destino. O caminhão com todos os pertences do apartamento já tinha saído para o destino algumas horas antes.

Eu pouco sabia para onde estávamos seguindo, praticamente apenas o nome da pequena cidade localizada a quase seiscentos quilômetros. Ninguém na empresa ou minha família sabia da minha mudança ou para onde eu estava indo, Suzana ordenou o sigilo.

Eu ouvi por inúmeras vezes Suzana combinando detalhes sobre nosso destino com alguém, mas ela nunca dividiu comigo qualquer informação a esse respeito.

Eu sabia que nosso destino se aproximava e foi impossível não me sentir ansiosa. Meus pensamentos não estavam sendo contidos e eu começava a raciocinar e a repudiar a situação em que me encontro. Suzana continuava em silêncio dirigindo o carro e parecendo nada perceber e o Mestre permanecia em total silêncio no banco de trás do carro. Eu já quase não conseguia sentir a sua onipotente presença.

Quase sem desviar o olhar do trânsito Suzana abriu e pegou algo no porta luvas. Parecia ser um pacote de comprimidos. Soltando um deles em minhas mãos falou com voz autoritária:

--- Engula esse comprimido agora, é uma ordem do Mestre.

Eu hesitei por uma fração de segundo. Pareceu irregular tomar um remédio sem ler a bula e saber a sua função. Mas é muito importante obedecer ao Mestre e sabendo disso coloquei o pequeno comprimido em minha boca e o engoli imediatamente.

Preocupada e pensando sobre o nosso destino até parei de pensar sobre o comprimido tomado, mas lembrei-me dele quando percebi que a minha visão estava ficando turva.

A sonolência chegou rápido. Eu já tinha tomado sedativos em outras situações e soube imediatamente que estava sob o efeito de um.

Lutei para não adormecer, mas sabia que era uma batalha perdida. Ainda consegui perceber a entrada na cidade e o tempo já escurecendo.

***

Acordei um pouco confusa e minhas memórias recentes retornaram aos poucos. Demorou um pouco para eu conseguir pensar com nitidez e sentir o meu corpo mais forte. Eu conseguia lembrar o que estava sentindo antes de ser sedada, mas esses sentimentos pareciam ser sem sentido.

Não passou muito para eu perceber a presença forte do Mestre ocupando a minha mente. Havia ainda outra presença, muito mais fraca, quase imperceptível, a qual eu nunca tinha percebido antes.

Sentei-me devagar na cama. Eu me encontrava sem roupas como o habitual em nossa morada. Olhei com curiosidade para o quarto.

Eu estava em um quarto amplo e com alguns móveis. Além da cama de solteiro havia outra cama vazia, uma poltrona, um grande armário, uma mesa com espelho e outros móveis.

A porta foi aberta e Suzana entrou no recinto com a sua expressão ausente e sem vida. O Mestre deveria te-la informado sobre o meu despertar. Ela se aproximou e disse:

--- Já se encontra capaz de andar?

Eu experimentei as minhas forças para depois levantar e responder afirmativamente. Ainda não me sentia inteiramente restabelecida, mas o suficiente para andar.

Deixamos o quarto para um corredor com outras portas. Estávamos no andar superior de uma casa. Da janela pude ver um jardim simples e muros altos. Enquanto andávamos ela disse:

--- Nós residiremos aqui por alguns meses. Você já deve ter percebido uma presença estranha e fraca em seus pensamentos. Nós estamos próximas de outro mestre, você logo irá conhecê-la.

Eu contei quatro quartos no andar superior da casa antes de descermos pela bonita escadaria em uma ampla e confortável sala de estar. Percebi muitos brinquedos de gatos espalhados pelo ambiente.

Uma mulher desconhecida e também livre de roupas se aproximou. Sua expressão facial ausente lembrou-me imediatamente de Suzana que explicou:

--- Essa é Amanda. Estamos temporariamente na residência de Mestre Lila. Você sentirá a sua presença de forma pouca intensa e em caso de necessidade você poderá perceber os seus desejos.

Pude sentir a aproximação do novo mestre. Sua aparência é similar ao Duque, embora ela seja um pouco menor em tamanho. Seus olhos são tão penetrantes e fortes como o Mestre e impossível inibir o desejo de servi-la também.

Amanda e Suzana sentaram-se em um dos sofás e logo estavam em seu costumeiro estado de transe. Eu queria conhecer mais de meu novo lar, mas sentia que deveria aguardar que a minha existência voltasse a ter utilidade.

Cedi à vontade do Mestre e desliguei os meus pensamentos até que a minha existência voltasse a ter utilidade.

Continua…

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Criação de Animais - Parte 4 - Uma Nova Escrava

A minha amiga Celeste soube daquela oferta de emprego e eu me esforcei para conseguir a vaga como faxineira. O meu ordenado seria muito maior e com isso enviar uma ajuda maior para os meus pais que moram bastante distante.

Após deixar o escritório onde ocorreu a entrevista eu queria voltar logo para a minha casa, mas o ponto de ônibus estava bastante cheio. Resolvi andar por algum tempo em busca de um lugar melhor para pegar meu transporte e me afastei para um lugar mais isolado.

Eu não consigo lembrar exatamente como fui abordada e presa, um homem fez alguma pergunta, depois lembro somente de acordar já no local.

Minha prisão não chega a ser um lugar ruim. O quarto é um pequeno cubículo de paredes brancas com uma cama, um armário simples e um espaço equivalente a um banheiro na ponta, mas sem divisão de paredes. Não havia nenhuma janela. Já estive em lugares piores.

A porta estava protegida por uma grade e além dela, até onde a minha vista alcançava, eu só conseguia enxergar um corredor extenso em ambos os lados e com uma luz fraca.

Gritei por ajuda por muito tempo e chorei muito o meu destino nessa prisão. Eu sou pobre, só podiam ter me confundido com alguém.

Uma mulher me trouxe uma refeição a qual colocou por uma abertura sob a grade da entrada. Ignorando meus berros a mulher nada disse e apenas deixou a bandeja e foi embora. Eu queria muito agredi-la para poder fugir, mas ela permaneceu afastada.

Eu podia escutar uma música irritante vinda do teto do dormitório. Parecia como as músicas clássicas que um ex-patrão escutava e eram tão ruins como.

Tenho que fugir logo. Em algum momento descobrirão que não sou a pessoa que eles querem. Tenho que ficar calma.

***

Não existe muito a fazer nesse lugar. Eu conto os dias, pelo menos sempre que acendem a luz, mas não sei realmente em que horas isso ocorre. Também conto com exatidão as minhas quatro refeições diárias. Sei que estou presa a dezesseis dias.

As vezes me trazem leite e pão e as vezes frutas no café da manhã. No almoço preferem diversificar com carne e salada. Um lanche em algum momento da tarde e mais carne e salada, as vezes uma sopa, como última refeição antes de desligarem a luz. Sempre trazidas pela mesma mulher em silêncio. Não são refeições fartas, mas melhor que muitas épocas de minha vida.

Já tentei explicar para a vagabunda que se enganaram e que eu não devia estar ali, mas ela sempre me ignorou e nunca disse uma palavra. As vezes penso que ela tem problemas mentais.

A música horrível nunca para. Em parte já me acostumei com ela um pouco e nem lembro que ela existe. Seu volume não chega a incomodar muito, na hora de dormir que a percebo mais.

No armário do quarto tem algumas roupas simples, tipo uniforme de limpeza, e vários itens de higiene pessoal. Não tenho um chuveiro, mas consigo tomar um banho improvisado e lavar as roupas na torneira da pia. Depois deixo tudo secando nas portas do armário.

Mesmo sem ter com o que me distrair procuro imaginar que estou simplesmente descansando de férias. Lembrar meu cativeiro me faz chorar e ficar desesperada. Lembro de meus pais que devem estar desesperados com o meu sumiço.

***

Sinto falta de minhas amigas para conversar. Quero sair desse lugar e ter a minha vida e minha liberdade de volta.

Eu sei que estou ficando esquecida. Não consigo mais lembrar os nomes das minhas amigas, apenas seus rostos e as vezes parece que estou esquecendo outras coisas. Deve ser a solidão e a rotina chata desse lugar.

Com frequência esqueço o que estou fazendo e parece que apenas fico parada. Difícil dizer exatamente porque não tenho um relógio, mas numa dessas paredes inundei o quarto deixando a torneira aberta por não sei quanto tempo.

Mesmo sendo ignorada já pedi um analgésico diversas vezes para a mulher da comida. Tenho muitas dores de cabeça. Fica doendo se eu fico pensando no passado, fica doendo quando templo planejar como fugir, parece que apenas para de doer quando faço atividades cotidianas sem pensar muito.

Eu me sinto anormalmente excitada muitas vezes ao dia. As vezes consigo ter orgasmos apenas pensando em algo ou alguém sem me tocar.

A música agradável me acalma e me deixa relaxada. É gostoso dormir escutando-a. Estou tão acostumada a ela que às vezes parece que a desligaram, mas ela está sempre ligada.

Eu queria poder ir embora e levar a música comigo. Seria bom compartilhar a doce música com minhas amigas.

***

Eu quero alguém para me dizer o que tenho que fazer. Eu realizo as minhas atividades e as minhas refeições, mas quero companhia. Alguém precisa me dizer o que preciso fazer. Eu imploro para a mulher da comida me dizer o que preciso fazer e como agradar, mas ela me ignora.

Meus dias continuam a passar sem um objetivo. Adotei uma rotina útil de me alimentar adequadamente, me manter limpa e ter as coisas organizadas em meu quarto. Consigo entender a passagem do tempo e saber em que momento devo efetuar cada atividade ou antecipar a chegada de cada refeição.

Preciso manter tudo em ordem para a chegada do meu momento de servir. Preciso ter paciência e aguardar quem me dirá o que tenho que fazer.

***

A mulher da comida chegou, mas estranhamente não ouço o familiar arrastar da bandeja do café da manhã. No seu lugar ouço o barulho da grade.

A minha atenção se volta para a grade. Ela está sendo aberta pela primeira vez. A mulher da comida penetra no ambiente. Tudo está organizado.

A mulher para em minha frente. Eu aguardo instruções. Eu não devo executar nenhuma tarefa ou atitude fora das minhas atividades. Ouço a voz da mulher pela primeira vez:

--- Está pronta?

Eu não preciso pensar na resposta:

--- Sim.

Não posso perceber nenhuma alteração na fisionomia da mulher da comida. Eu quero agradá-la, mas não posso perceber suas reações. Ela continua:

--- Em caso de necessidade você pode se reportar a mim como Serva 8. Você responderá a denominação de Serva 31, você entendeu?

--- Sim.

Mesmo sem expressar a mulher pareceu satisfeita. Eu tentava entender a dinâmica da situação e compreendi que aquela mulher é alguém similar ao que eu sou. Eu deveria aprender com ela, mas ela não é a pessoa diretamente a qual eu devo servir e agradar.

--- Venha comigo.

A mulher virou-se e seguiu pelo corredor. Eu me levantei apressadamente para acompanhá-la.

Andamos por um labirinto de corredores e algumas vezes passamos por outras pessoas. Eu queria fazer perguntas, mas eu devia seguir as instruções que me eram passadas e não satisfazer curiosidades minhas.

Chegamos a um luxuoso e requintado quarto. Eu percebi que alguém se encontrava na suíte anexa. A mulher disse-me apenas:

--- Você deverá servir a nossa senhora Madame Raison. Nós a servimos. Ela é a nossa dona, você compreende?

As palavras me deixaram em alerta. Eu precisava e queria muito servir a nossa senhora. Ela é o meu objetivo máximo. Eu não conseguia deixar de me sentir muito molhada e excitada. Eu respondi de forma automática:

--- Sim, eu compreendo.

A mulher não fez outros comentários e deixou o quarto fechando a porta com cuidado. Eu fiquei estática aguardando as ordens que me seriam dadas.

Esperei por alguns minutos e uma belíssima mulher deixou o banheiro penetrando no quarto. Ela usava uma luxuosa camisola preta e usava uma maquiagem leve. Olhou-me com curiosidade e falou:

--- Você é muito bonita Serva 31. Sabe quem eu sou?

--- Sim, a minha senhora Madame Raison.

A mulher sorriu e pareceu feliz. Convidou-me gentilmente para sentar sobre a cama e sentou-se próxima a mim falando:

--- Eu gosto de conhecer pessoalmente cada novo servo ou criação de nossa fazenda. Eu sou a única e absoluta senhora de nossa morada, mas existem outros os quais você deve obediência. A Serva 8 irá ensiná-la suas atividades diárias, você deve seguir as suas instruções como se estivessem sendo dadas pessoalmente por mim. Você entendeu?

--- Sim.

Cada palavra falada pela minha senhora me deixava ainda mais excitada. Estava sendo um imenso prazer serví-la. Eu queria fazer ainda mais por ela.

A Madame tocou a minha coxa desnuda e um alarme pareceu tocar em minha mente. Eu comecei a sentir repulsa com o toque, mas ao mesmo tempo minha excitação aumentou.

Ela deslizou a mão suavemente pela minha coxa até chegar a minha vagina. A minha roupa simples não tem calcinha. A mulher pareceu satisfeita quando sentiu a umidade e o calor da minha vagina.

Algo dentro de mim queria levantar e sair correndo, mas meu corpo não queria obedecer. Eu precisava servir a minha senhora.

Ela puxou o meu corpo e me fez ajoelhar em sua frente com as suas pernas abertas. Senti o cheiro do seu sexo e isso me excitou ainda mais. Ela também não usava calcinha e puxou sua camisola para me oferecer uma visão melhor.

De alguma forma eu sabia o que fazer. A minha língua tocou sua vagina. Até esse momento algo dentro de mim ainda queria parar com tudo, mas essa sensação desapareceu imediatamente.

Explorei cada saliência daquela xoxota o quanto pude. Eu queria muito dar prazer a minha senhora e esforcei-me para vê-la gozar.

Não demorou e minha senhora gemeu alto e percebi que ela tinha gozado. Afastei-me com calma aguardando novas instruções.

Que bom que pude servir a minha senhora.

Continua…

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mestre do Lar - Parte 3

Eu tenho medo do Duque, seu olhar, sua força. Ele parece conseguir ler os meus pensamentos e eu sei o que ele deseja.

Preciso ir embora. Organizo apenas algumas coisas básicas, depois alguém pode buscar o resto. Eu vou embora ou vou acabar enlouquecendo.

Abro a porta do meu quarto para encontrar Suzana parada e nua em minha porta. Seu rosto está completamente apático e sem emoções. Com uma voz séria ela fala:

--- Não tenha medo Laura, você é uma parte do Mestre agora.

Eu não podia e não queria entender as suas palavras. Precisava sair logo daquele apartamento, mas ela estava impedindo a minha passagem. Meu corpo treme e eu sinto que preciso me afastar logo de Duque.

Ouço o miado de Duque e sem querer encaro o seu olhar frio e dominante. Eu sei que ele quer que eu fique. Ele manda eu me acalmar e dormir.

Sinto-me terrivelmente cansada e sonolenta. Já nem consigo lembrar o que tinha que fazer e parecia ser muito importante.

Suzana me ajudou a deitar. Estou com muito sono. Quero dormir.

***

Acordo sentindo uma paz e uma calma muito grandes. Demoro a me mover e sentar-me sobre a cama. Sinto-me bastante descansada. Parece que dormi por uma eternidade.

Eu posso sentir alguém mais em meus pensamentos, como se estivesse compartilhando os pensamentos mais alguém. Esse fato me pareceu muito natural e não me incomodou ou preocupou.

Embora eu estivesse dormindo estou vestida com trajes casuais como se fosse sair. De alguma forma eu sei que preciso tirar as minhas roupas e ficar nua.

Hesito abrir a porta e deixar o quarto por um momento. Parecia errado andar sem roupas pela casa, mas imediatamente algo disse no meu pensamento que ficar sem roupas é importante.

De alguma forma eu sabia que Duque estava no quarto de Suzana e me dirigi para lá. Reconheci que quem estava na minha mente era o gato Duque e senti conforto assimilando essa informação.

O gato estava sobre a cama já me aguardando. Eu sabia que ele queria que eu me deitasse e permanecesse imóvel.

Estranhamente eu me sentia excitada e com a xoxota muito molhada. Meus líquidos estavam quase escorrendo pela perna.

Após me acomodar senti a língua áspera e os pequenos dentes de Duque encostar sobre o bico de um dos meus seios. A situação me assustou por um instante, mas senti que Duque queria que eu ficasse calma e nada de ruim me aconteceria.

Duque estava sugando o meu peito que estava liberando farto leite. A sensação me proporcionava intenso prazer. Eu queria tocar a minha vagina, mas precisava ficar imóvel para não perturbar a alimentação do meu mestre.

Mestre terminou de beber o meu leite e se afastou. Senti que já podia me mexer e com ansiedade toquei a minha vagina com a intenção de iniciar uma masturbação.

Ondas muito fortes de prazer me invadiam como eu nunca tinha sentido antes. Parecia que cada parte do meu corpo estava muito sensível. Rapidamente o melhor orgasmo que eu já tinha sentido na vida tomou conta do meu corpo.

Eu estava muito relaxada sobre a cama quando percebi a presença de Suzana junto a porta, também completamente nua e com um olhar sem emoções.

Fiquei confusa por um instante, mas pouco depois qualquer dúvida se dissipou por completo. É difícil estabelecer pensamentos mais complexos, é como se a outra parte em minha mente precisasse de mais espaço e esses pensamentos não tinham lugar. Suzana saiu da porta do quarto sem dizer qualquer palavra ou expressar qualquer emoção.

Levantei com calma ainda me sentindo excitada e exausta e segui em direção a sala, para onde Suzana tinha ido. Encontrei-a sentada e imóvel no sofá e sentei-me ao seu lado. Eu não sabia exatamente como deveria proceder e não sentia nenhuma necessidade específica de meu mestre em meus pensamentos.

Ficamos próximas e em silêncio por uns dez minutos. Minha amiga não parecia sequer perceber a minha presença. Resolvi falar algo:

--- O que temos que fazer?

Suzana pareceu acordar de uma espécie de transe e olhou-me em silêncio por algum tempo. Seu rosto continuava bastante inexpressivo. Eu já achava que ela nada falaria quando ouvi a sua voz, tão sem sentimentos como o seu rosto:

--- Nós percebemos quando o Mestre tiver desejos ou necessidades. Não somos úteis no momento.

Eu sentia que as suas palavras estavam corretas. Algo queria forçar a minha mente a simplesmente diminuir atividades. Percebi que poderia entrar na mesmo espécie de transe que Suzana estava. Com algum receio resolvi experimentar.

***

Os dias se passaram continuei a minha rotina profissional como antes. Longe do Mestre meus pensamentos ficam mais claros, mas em qualquer lugar posso sentir o vínculo mental e as suas necessidades.

Fora da residência eu conseguia até certo ponto fingir a normalidade que existia antes, embora eu tenha extinguido as minhas atividades sociais. Não consigo ficar por muitas horas longe do Mestre sem começar a sentir dores corporais e um extremo mal estar.

As pessoas estavam estranhando e perguntando sobre os meus sumiços nas situações que antes eu estava constantemente presente, mas procuro justificar colocando a culpa em no stress do dia a dia, desculpa que todos compreendem ou fingem entender.

Algumas vezes tentei conversar com Suzana a respeito da origem do Mestre, mas ela sempre ignorou esse assunto e praticamente qualquer outra conversa que não considerou relevante. A cada dia está ficando mais difícil permanecer fora do transe quando estou em casa e não sou necessária.

Às vezes tenho medo e penso que a nossa situação é absurda, mas não consigo levar adiante qualquer linha de pensamento nesse sentido, mesmo estando distante do Mestre.

Posso perceber que a cada dia uma necessidade do Mestre está aumentando, mas não consigo interpretá-la e isso me deixa ansiosa. Suzana não demonstra perceber qualquer anormalidade. Pode ser apenas uma impressão errada da minha parte.

Continua…