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Bom divertimento!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Férias no Cruzeiro - Parte 3

Acordei sozinho e me sentindo bem. Olhei o celular para verificar que já eram dez e meia. Li o bilhete que Claire deixou ao meu lado. Ela se desculpava, mas precisaria ficar um longo período do dia no spa.

Lamentei o fato, mas reconheci a importância das atividades realizadas pela minha esposa. Segui para o banheiro e percebi o fato de que meus seios se encontravam maiores e mais arredondados. Pelo volume poderiam pertencer a uma garota pré-adolescente. Lembrei-me das palavras da médica que disse que eu não deveria mais me importar com os meus seios e que o problema estava resolvido e fiquei calmo com o fato.

Após uma ducha rápida segui para tomar café da manhã. Devido a hora não encontrei conhecidos e tomei café sozinho.

Segui para a piscina e encontrei Paulo tomando Sol e conversando com um outro rapaz que eu não lembrei o nome. Sentei ao lado deles e com prazer entrei na conversa. Paulo tinha adquirido alguns cremes perfumados na lojinha de bordo e relatava a sua experiência em usá-los.

Numa determinada altura precisei usar o banheiro e deixei a piscina. Eu usava em um dos mictórios da parede quando alguém parou para usar o do meu lado.

Percebi logo que era um dos seguranças do spa, em seu altivo traje social e olhar sério.

Eu jamais olhei para o pênis de alguém ao meu lado no banheiro. Seria uma atitude impensável, mas não consegui desviar o olhar. O homem abriu suas calças e tirou um grande e ousado pinto.

Um forte e firme jorro de urina foi expelido pelo segurança, que depois fechou as calças, lavou a mão e saiu do banheiro sem nada demonstrar que percebeu a minha presença ou a minha atitude.

Eu fiquei imóvel e segurando o meu pequeno pênis. Somente nesse momento percebi o quanto ele se encontrava flácido e tinha diminuído de tamanho. Tentei recordar o tamanho que tinha antes, mas não consegui. Eu sabia que era maior antes, mas sentia como se ele tivesse sempre tido o tamanho atual.

Fechei a minha calça e deixei rapidamente o banheiro. Eu não conseguia parar de pensar naquele pinto imenso. Segui apressadamente para o bar.

O mesmo barman morto-vivo ainda se encontrava sozinho e imóvel no ambiente vazio. Sentando-me no balcão falei:

--- Eu preciso de um whisky duplo com duas pedras de gelo para ontem.

O homem não se apressou. Preparou a bebida no seu ritmo e logo a colocou em minha frente sem mais palavras.

O meu primeiro gole foi imenso e absorveu de uma vez quase metade do copo. O calor da bebida desceu quente pela minha garganta. Eu precisava de alguma forma ordenar os pensamentos. Parece que está complicado para eu me concentrar.

Tomei outro gole mais moderado e abaixei o copo sobre a mesa. Eu sei que Claire detesta whisky e essa lembrança me fez rejeitar a bebida. A ânsia de vômito surgiu derrepente, como se eu quisesse tirar o líquido do meu corpo, mas respirei fundo e me mantive firme.

Eu precisava de ar e abandonei o bar rapidamente seguindo para o jardim. Lá poderei sentar e relaxar por algum tempo para o meu corpo digerir a bebida.

Após algum tempo Paulo se aproximou. Estava com um olhar preocupado e perguntou:

--- Eu vi você passando quase correndo pela piscina nessa direção. Está tudo bem?

Acalmando-me um pouco mais falei:

--- Sim, está tudo bem. A bebida no bar não me desceu muito bem, eu precisava de um pouco de ar.

Depois disso me lembrei do nervoso Aurélio. Ele parecia ter sumido de nossas vistas. Curioso:

--- Tem visto o Aurélio?

--- Não. A esposa dele comentou que ele teve um ataque de nervos. Já está melhor, mas prefere passar mais tempo em sua suíte. Porque a pergunta?

Algo em Paulo estava me incomodando e de alguma forma acho Aurélio pode me ajudar. Preferi mentir:

--- Realmente nada. Apenas lembrei-me dele nesse momento. Já me sinto melhor.

Nesse momento percebi o curto shorts branco que Paulo estava usando e sua camiseta deixando aparecer um pouco da barriga. Eu poderia jurar que se trata de modelos femininos. Paulo percebeu o meu olhar e comentou:

--- Gostou da minha roupa nova? Peguei agora pouco na lojinha. Eles tem muitas roupas bonitas por lá, você devia fazer uma visita.

Desculpei-me com Paulo e avisei que precisava voltar para o meu quarto e descansar mais e talvez dormir um pouco e ele educadamente entendeu. Na realidade eu precisava ficar sozinho.

Segui realmente para a suíte. Tomei um banho frio e deitei sobre a cama de casal com o corpo ainda um pouco molhado. Está difícil me concentrar, mas eu precisava conseguir lembrar o que está errado. Posso sentir que algo não está normal.

Segurei o meu pênis. Eu tenho certeza que antes não poderia encobri-lo com os dedos de uma mão, mas agora está desaparecendo entre meus dedos. Sei que outras coisa estão erradas com meu corpo, mas não consigo identificá-las.

O quarto está quente, ou eu estou tenso demais. Pego um suco gelado no frigobar e descido esperar por Claire. Ela me ajudará a saber o que está errado.

***

Acordo com a porta do quarto sendo fechada. Claire entra sorridente. Está muito bonita e estou feliz que ela esteja de volta. Com uma voz doce ela pergunta:

--- Descansou um pouco? Seu amigo Paulo disse que você estava agitado.

Eu me lembrei que tinha algo importante para tratar com Claire, mas não consegui lembrar do que tratava. Respondi:

--- Eu estou bem, acho que só precisei de um pouco de descanso aqui no quarto. Que horas são?

--- Oito e meia. Podemos jantar no restaurante ou pedir uma refeição aqui. O que você prefere?

Eu sei que Claire nunca gostou de comer dentro do quarto e respondi imediatamente:

--- Prefiro ir ao restaurante.

Ela respondeu contente:

--- Que bom, então vista-se e vamos lá.

Eu estava deitado e pelado sobre a cama. Rapidamente me vesti.

***
Tivemos uma refeição agradável no restaurante. A esposa de Paulo e Claire pareciam amigas íntimas a décadas. Algo me incomodava em Paulo, mas não consegui saber o que é.

Quando terminamos nos separamos do outro casal e Claire queria conhecer e fez muitos elogios a lojinha de bordo. Eu preferi não me manifestar. Nunca tive paciência para acompanhar Claire nas compras.

O local ficava nas partes baixas do navio, quase chegando ao spa. A lembrança do encontro com o segurança no banheiro me incomodou um pouco, mas felizmente não chegamos até eles.

A lojinha se mostrou bastante arrumada e predominantemente bastante feminina. Fugindo da tradição, havia apenas um atendente homem no estabelecimento, tão calado como todos os funcionários a bordo.

Claire pegava peças de roupa, colocava em frente a sí mesma e logo depois experimentava a peça em frente ao meu corpo. Em uma altura falou:

--- Acho que essa peça fica muito boa em você, não quer experimentar?

Num primeiro momento a pergunta pareceu absurda. A peça em questão é um shorts verde claro curto e totalmente feminino. Eu gostei da peça e acho que ficaria bem em mim, mas um pouco confuso eu respondi:

--- É um shorts feminino. Acho que não tem nada aqui para mim.

Sorrindo ela disse:

--- Você é que sabe.

Ela andou mais um pouco pelos corredores e continuou com as mesmas atitudes colocando as peças sobre o meu corpo e fazendo comentários sobre algumas que julgava ficar bem em mim.

Após algum tempo encerramos o tour no local. Claire levou algumas peças e não tocamos mais nesse assunto. Logo estávamos abraçados e prontos para mais uma revigorante noite de sono em nossa suíte.

Continua…

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