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Bom divertimento!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Nova Sociedade - Parte 6 - Final

Eu estou muito satisfeito com a nossa colônia. Quando decidi tornar Rita permanentemente uma parte da colônia a quase um ano atrás não poderia imaginar que outros integrantes se juntariam a nós e criaríamos uma grande família.

Como acontecia com os ratos, as necessidades e funções da nossa moradia foram sendo tomadas pelos seus membros. As atividades domésticas internas e o sustento financeiro da casa foram divididos e estão em total harmonia. Eu não poderia estar mais orgulhoso de meus servos.

Na última semana eu estava me sentindo um pouco cansado. Acho que as responsabilidades no comando da casa, aliados aos problemas normais na empresa estavam me deixando mais cansado que o normal. Felizmente as minhas férias já estavam marcadas para o próximo mês e poderia reorganizar um pouco a minha vida.

Eu não posso fraquejar diante da colônia. Uma colmeia ou um formigueiro não podem sobreviver sem uma rainha e os membros da colônia morrerão na minha falta. Eu já tinha executado esse teste na colônia dos ratos.

Estávamos jantando e no final cada um deixou a mesa para o comprimento de suas atividades. Eu pensei em assistir um pouco de televisão e talvez fazer sexo com alguma das garotas quando Valéria me pediu:

--- O senhor não gostaria de me ajudar com a louça mestre?

Meu primeiro impulso foi o de negar o pedido. Essa não era uma atividade que eu estava acostumado a fazer, mas imediatamente fiquei com vontade de participar. Não vi nenhum problema em uma ajuda espontânea para o bem estar da colônia. Valéria e eu passamos a cuidar da louça usada no jantar.

***

Eu assumi algumas atividades dentro da colônia, nada mais justo que poder auxiliar os serviços dos outros que estão sobrecarregados. O bem estar da colônia é mais importante que as necessidades individuais de cada membro.

Rita e Valéria sempre foram minhas parceiras sexuais e eu sempre pude transar com elas no momento que desejasse. Atualmente elas as vezes me recusam o sexo, me avisando que as funções na colônia são a prioridade sobre as minhas necessidades. No começo eu fiquei chateado, mas depois eu entendi a importância das atividades de cada um. Nós não somos mais seres individuais, mas cada um de nós tem seu papel numa coletividade maior. Eu compreendo hoje melhor o sentido da coletividade.

***

Eu me sinto muito inseguro. Não estou mais conseguindo realizar os planejamentos necessários para o futuro da colônia. Consigo planejar a melhor forma de executar atividades específicas, mas me sinto bloqueado para planejamentos mais complexos de médio ou longo prazo referentes a colônia.

Não posso perder a minha capacidade de liderança. Isso condenará a colônia a uma morte longe da rainha. Preciso melhorar, isso não é uma opção.

Acho que Rita e Valéria podem sentir a minha tristeza. Elas me tratam com bastante carinho e me ajudam nas tarefas que não faço de forma adequada para que eu possa ajudar mais.

***

Eu estou irritado, estou nervoso. Meus servos se negam a me obedecer. Estou preso na casa. Gustavo e as garotas não me deixam sair. Valéria explica de forma paciente mais uma vez:

--- Tenha um pouco mais de paciência meu senhor, nosso visitante já está a caminho.
Alterado eu falo:

--- Eu não quero receber nenhum visitante. Quem vocês estão esperando? O que está acontecendo?
A mesma resposta que eu já tinha ouvido foi novamente falada:

--- Somente um pouco mais de paciência meu senhor.

--- Eu ordeno que vocês retornem para suas atividades e me deixem sozinho.

--- Não podemos fazer isso meu senhor, mas apenas um pouco de paciência. Nosso visitante já está a caminho.

O celular de Rita tocou e ela conversou com alguém por um breve período. Ela estava mais longe e eu não pude ouvir a conversa. Desligando o aparelho ela se aproximou mais e disse:

--- Nosso visitante está chegando.

Eu já estava bastante curioso para saber sobre o que elas estavam falando. Algo estava muito errado na colônia e eu precisava saber o que. Valéria começou a falar:

--- Nós queríamos realizar a transição da forma mais confortável para o senhor, mas isso está sendo complicado e não podemos mais minimizar a situação. Nosso mestre, a verdadeira rainha da colônia, está chegando.

Tentei absorver a informação por um minuto. Eu sou a rainha. Sobre o que elas estavam falando. Valéria continuou:

--- Rita e eu alteramos a sua fórmula básica. O senhor nunca foi uma rainha pura para a colônia, apenas ocupou esse papel. Hoje o senhor é como nós, um servo do mestre. Nós criamos a fórmula perfeita que criou a rainha de nossa colônia.

Tentei lembrar com nitidez as últimas semanas. O meu desejo por ajudar nas atividades e a minha dificuldade de liderança. Elas tinham me contaminado com a fórmula. Extremamente nervoso falei:

--- O que vocês fizeram? Vocês me contaminaram?

--- Não se trata de contaminação meu senhor, mas o transformamos como o senhor fez a nós para servirmos a colônia. A colônia é o mais importante. Nossa rainha também é parte da colônia e também passou por sua transformação pela nova fórmula.

As palavras entravam e minha mente e faziam sentido, mas eu não queria isso. Eu precisava lutar contra o sentimento de colônia. Eu sou o mestre. Está difícil deixar de aceitar a minha nova situação, mas eu posso conseguir.

Alguém estava estacionando um carro na garagem. Meu coração estava disparado. Em parte pela indignação pelo que estava me acontecendo e em parte ansioso para conhecer o novo mestre.

Rita abriu a porta e um homem alto e forte entrou na sala com um olhar sério e severo. Era impossível não se sentir intimidado.

Meu corpo reagia a sua presença. De alguma forma meu corpo sabia estar a presença da rainha da colônia. É impossível eu não sentir uma forte atração por aquele homem.

Ele entrou na sala cumprimentando a todos. Era perceptível que todos o conheciam. Ele se dirigiu em minha direção e falou com uma voz grave:

--- É um prazer conhecer finalmente o criador da colônia. Todos somos muito agradecidos.
Eu queria dizer algumas ofensas para aquele homem que estava tentando ocupar o meu lugar, mas as palavras não saiam de minha garganta. Ele continuou:

--- Podem me deixar a sós com Luis e retornarem as suas atividades. Eu estou aqui para assumir o meu papel na colônia.

Aos poucos e para o meu desespero todos saíram da sala e encontrei-me a sós com aquele homem que me estudava com o seu olhar. O homem continuou com voz autoritária:

--- Gostaria que você assumisse o seu papel junto a colônia Luis. Estou lhe tirando de sua agonia.
Juntando forças falei:

--- Eu sou o mestre e criador da colônia e não quero deixar essa função.

O novo mestre sorriu e mudou para um tom de voz quase paternal quando falou:

--- Isso não será possível. Você é um servo da colônia agora. Tire as suas roupas!

A ordem penetrou em minha consciência mais forte que tudo que eu já tinha experimentado e como nunca pude imaginar. Parecia que cumpri-la é a coisa mais importante no universo.

Tentei resistir um pouco, mas entendi rapidamente que isso não seria minimamente possível. Meu corpo obedecia a ordem mesmo que a minha mente se recusasse a fazê-la. Em um instante eu estava completamente sem roupas.

Mestre tirou seu grande e grosso pinto de suas calças. Eu congelei temendo o pior. Queria ir embora, mas não conseguia tomar tal decisão. Ele disse:

--- Chupe o meu pau agora!

Com meus músculos doendo caminhei até o homem e ajoelhei-me a seus pés. Eu não queria aquilo, mas coloquei o seu pinto em minha boca.

Em alguns segundos a minha mente mudou. Eu queria sentir mais daquele sabor. O cheiro era algo incrível e indescritível.

Lambi aquele mastro o quanto pude. Não demorou e escutei:

--- Pode parar e fique de quatro que eu vou colocar a minha essência dentro de você.

Obedeci a ordem imediatamente e cegamente. Ainda existia uma pequena parte em minha mente consciente lutando contra aquilo, mas o todo já estava entregue.

Fiquei ajoelhado no piso ansioso para sentir o mestre dentro de mim. Ele passou os dedos com alguma espécie de creme lubrificante em minha bunda e logo senti a entrada daquele maravilhoso pênis.

A dor inicial foi forte, mas as ondas de prazer me invadiram rapidamente. A cada estocada do mestre eu queria muito mais.

Não sei quanto tempo aquilo durou, mas senti ser inundado pelo esperma do mestre que me escorreu pelas pernas. Eu gritava de prazer.

Cai exausto ao chão por um instante. Pela minha visão periférica vi o mestre guardar seu pênis em sua calça e pude ver seu olhar de satisfação.

Ainda com respiração acelerada e cansaço sentei-me no chão. Abrindo um sorriso o mestre disse:

--- Quando se restabelecer poderá assumir as suas funções na colônia.

Meu único pensamento possível foi pensar no que poderia fazer de melhor para minha colaboração com a colônia. O Luis que eu fui já não existe mais.

Fim…

Um comentário:

  1. Muito legal a sequencia, só acho que poderia acabar com uma fêmea super dominadora, rainha mesmo, como nos insetos... Não com um macho que deveria ser mero reprodutor segundo a construção de raciocínio que o conto teve...

    Mas muito legal mesmo!!!

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