Ainda conversamos um pouco e quando percebi Billy tinha aproveitado uma distração de ambas, deu a volta por algum lugar e estava lambendo a minha perna por trás e colocando a cabeça sobre a minha saia, fora do campo de visão da senhora. Em desespero senti a lubrificação escorrendo. Eu não sabia o que fazer ou como agir na frente da mulher.
Billy me empurrou com força e me derrubou da cadeira. Rapidamente prendeu seus braços sobre a minha cintura.
A idosa estava horrorizada e pedia para ele soltar. Ainda acreditava que eu era uma pessoa e estava sendo agredida pelo cão.
A minha saia já estava parcialmente levantada pela queda e o cachorro acertou meu cu bastante rapidamente, me deixando sem ação.
A idosa olhava a cena assustada, mas percebeu minha inatividade e aceitação do ato. Ainda tentou dar broncas em Billy, mas sua voz sumiu aos poucos, ao me ver gemer e contribuir para maior prazer. Eu não era capaz de evitar, estava condicionado em minha mente.
Eu deixei de raciocinar por alguns momentos, tempo suficiente para perder a idosa de vista. Ela podia ter deixado a casa, se chegasse a algum vizinho eu teria que desaparecer na noite.
O cachorro gozou abundantemente dentro de mim e usando de todas as minhas forças levantei-me em busca da idosa.
A busca na pequena casa foi muito rápida e ela não estava lá. Sai para a rua para ver a idosa ainda a alguns passos de distância andando vagarosamente com uma bengala. Aproximei-me com calma e falei:
--- Você não irá longe no escuro e andando desse jeito, vai acabar se machucando ou pior, vamos voltar para sua casa.
A idosa olhou-me com um misto de repugnância e medo. Ela não sabia e eu não iria lhe contar que a simples ideia de machucá-la me levaria ao pânico, possivelmente mais um forte condicionamento recebido.
A idosa retornou em minha companhia para sua casa e sentando-se novamente perguntou:
--- O que é você?
Não havia mais motivo para fingimento. Respondi com a verdade:
--- Uma cadela, como o Billy, mas sou capaz de conversar e pensar como você.
A mulher olhava-me com incredulidade, como se aquilo fosse impossível. Ela comentou:
--- Já vi muitos e muitos cachorros na vida, mas nunca um que pudesse realmente pensar. Não achava que fosse possível. Mas porque deixou Billy te revelar dessa forma?
--- Não pude evitar. Billy disparou as minhas reações corporais e quando isso acontece nenhum de nós poderá evitar o que fizemos. É parte de nós. Agora entende meu interesse na fronteira, eu quero deixar essa terra e voltar para a minha antiga vida.
A mulher refletiu. Acho que tentava combater seus próprios tabus. Para ela e para todos os cachorros sempre foram seres inferiores. Por fim ela falou:
--- Não sei se você conseguirá passar pela fronteira. Até onde eu sei a cidade é totalmente cercada. Poderíamos levar o seu caso ao conselho.
Respondi com sinceridade:
--- Não acho que alguém tenha interesse em me ouvir. Entenda, nós somos sequestrados de nossas vidas e trazidos a força para cá para servi-los. Isso aconteceu comigo mais recentemente e com Billy a anos atrás. Será mais simples me matar e continuar com o seu estilo de vida. Sou apenas uma anomalia.
A idosa pareceu ficar triste. Eu não podia confiar nela, ou em qualquer pessoa, mas não poderia machucá-la. Ela já sabia demais sobre mim e optei por não contar mais nada. Resolvi encerrar o assunto e falei:
--- Vamos dormir e amanhã irei embora cedo e não vou mais incomodá-la. De acordo?
A senhora concordou com seu olhar de tristeza e arrumou as camas. Não acho que ela correria novamente o risco de sair na escuridão, mas ao nascer do Sol o risco seria diferente.
Um novo dia estava chegando.
Continua...
Muito bom. Ansioso pela continuação das desventuras da cadelinha!
ResponderExcluir