Grande amigo... a primeira aquisição para um harem!
Alguns conteúdos presentes no blog abrangem temas que podem ser ofensivos para alguns. Prossiga por sua conta e risco.
Bom divertimento!
sexta-feira, 29 de março de 2013
Quarto Branco - Parte 3
Acordei com o brilho das telas no meu rosto e imaginando para onde teria ido a roupa que estava protegendo a minha visão.
Eu continuava nu e a mesma refeição do dia anterior estava novamente ao meu lado com os conteúdos cheios, mas nenhum sinal da minha roupa.
Fui rapidamente ao local que lembrava ter usado como banheiro e o mesmo encontrava-se totalmente limpo. Não satisfeito verifiquei as outras extremidades da minha prisão para encontrar tudo limpo e sem sinal de minha urina.
Era nítido que durante o meu sono eu recebia visitas que cuidavam da manutenção do lugar. E isso seria usado ao meu favor.
***
Dias se passaram, mas eu não consegui precisar quantos. Tentei juntar pedaços de plástico dos frágeis talheres ou pequenos restos de comida, mas eles sempre desaparecem após o meu sono. Também não consegui deixar qualquer tipo de marca no meu colchonete, feito de material muito resistente que não pude rasgar. O material das telas mostrou-se muito forte contra minhas investigas e contra qualquer risco que eu pudesse realizar com as unhas ou dentes. Eu permanecia sozinho, sendo cuidado, mas sozinho.
Todas as necessidades fisiológicas feitas ou qualquer outro tipo de sujeira estava totalmente limpa após o meu sono.
Por várias vezes tentei fingir dormir ou permanecer acordado até desmaiar, mas nunca pude ver qualquer outra pessoa na sala. Eles provavelmente têm métodos avançados de monitoramento do meu sono.
Aumentaram a presença de pessoas nas telas, bem como paisagens mais urbanas, aos poucos desaparecendo as belezas naturais.
Meu pinto começou a ficar duro por longos períodos por alguns dias e depois não consegui mais ter ereções. Eu sentia meu corpo diferente, embora não conseguisse precisar de que modo. Comecei a ter mais dificuldade de me concentrar e pensar por longos períodos na minha vida anterior a minha prisão e a ter períodos de forte excitação, embora não conseguisse fazer meu pinto ficar ereto.
As situações cotidianas e inocentes nas telas passaram a ser mais ousadas. No começo pessoas sem roupas pareceram eventualmente e cenas sexuais simples bastante esporádicas, mas o eventual começou a ser a regra e vídeos de sexo das mais variadas formas e opções sexuais se tornaram o padrão. O áudio aos poucos deixou de ser de música clássica e passou a conter diálogos em diferentes idiomas. Logo passou a refletir diretamente os gemidos e o pouco diálogo contido nas telas.
A minha solidão começava a se tornar um fardo insuportável de ser levado adiante e comecei a chorar com frequência e a implorar a minha libertação.
Continua...
quinta-feira, 28 de março de 2013
Quarto Branco - Parte 2
Acordei assustado, mas sentindo-me mais forte. A garganta queimava de sede e a fome estava moderada.
Levei alguns segundos para conseguir encarar as telas que continuavam com seus cenários de belezas naturais.
Com as muitas mudanças de cores provenientes de todas as direções levei algum tempo para perceber alguns objetos brancos deixados ao lado do meu colchonete: dois pratos, um copo, uma jarra com um líquido e talheres.
Peguei com cuidado um dos pratos. Ele era de plástico e coberto por um plástico fino transparente, protegendo um líquido em seu interior, algo como uma sopa. O segundo prato era similar ao primeiro, mas continha objetos sólidos imergidos no líquido.
Rasguei o plástico fino que protegia a jarra de plástico e coloquei o líquido no copo. Parecia ser uma espécie de leite ou suco branco de uma consistência quase água.
Experimentei com cuidado, mas achando que existiriam formas mais simples de me matar sem o uso de veneno. O sabor era muito diferente de leite ou de qualquer suco que eu já havia experimentado, era levemente adocicado e mais concentrado que sua aparência mostrava. Não chegava a poder ser descrito como gostoso.
Acabei por sorver rapidamente três copos, deixando a jarra com pouco menos da metade da quantidade original.
Permaneci em silêncio e procurando sentir se algo estava errado por algum tempo, aproveitando para observar se algo mudara nos cenários. Se existiam filmes sendo repetidos, eu não havia percebido, mas era bastante ampla a variedade de locais, plantas e animais exibidos, de muitos países.
Ainda com fome e cansado de assistir aos vídeos experimentei a sopa com os sólidos. Não pude identificar exatamente os ingredientes da consistente sopa, mas os sólidos eram pedaços de carne bovina, em uma quantidade que não me satisfez. Infelizmente estava fria.
Terminei o primeiro prato e comecei rapidamente o segundo. A sopa era mais rala e de sabor diferente da primeira, lembrou um mingau neutro.
Terminada a refeição levantei-me pela primeira vez. Minhas pernas protestaram num primeiro momento, mas logo agradeceram a mudança para a posição ereta. Com alguns passos avancei para um dos cantos da sala, queria entender melhor a mecânica daquele lugar.
A resolução das telas deveria ser fantástica, já que mesmo de muito perto era impossível enxergar os pixels de sua formação. Também mesmo de muito perto não era possível perceber qualquer rejunte ou espaço entre as telas.
Dei a volta à sala, procurando algo que pudesse parecer uma porta, mas todos os lados pareciam idênticos e sem uma saída. Talvez a resposta estivesse no teto, mas ele era muito mais alto do que eu poderia alcançar. Era nítido que a sala tinha de lado algo entre três ou quatro metros de lado e altura equivalente.
Passado algum tempo sem nenhuma alteração, a natureza lembrou-me que continuo humano e que tenho necessidades fisiológicas. Tentei falar, quem sabe alguém estivesse na espreita e eu finalmente fosse liberado daquele lugar:
--- Tem alguém ai? Eu preciso ir ao banheiro? É urgente!
Não sei se passou dez, quinze ou trinta minutos, mas nada mudou e ninguém apareceu ou se manifestou de algum modo.
Imaginei que uma loucura poderia mudar a minha situação, então retirei a peça única que estava trajando e numa das pontas da laça soltei com alívio um farto mijão.
A urina não escapou por nenhuma passagem escondida, formou uma possa razoável, apenas deformando as imagens daquele local específico, mas com o tamanho da sala não fazendo nenhuma diferença.
Não me preocupei em vestir-me novamente e com o fino tecido dobrado várias vezes improvisei um travesseiro. Reparei pela primeira vez a presença de pessoas em um cenário, uma tribo indígena. Com o tempo apareceram pessoas comuns em situações diferentes de convivência com a natureza, mas na maior parte do tempo ainda prevaleceram as plantas e os animais.
Não sei quantas horas depois, mas consegui dormir de forma muito mais relaxante. A roupa dobrada serviu como um escudo para os meus olhos. No dia anterior foi ruim dormir com o forte brilho das imagens invadindo meus olhos fechados, fato que mudou com o uso da roupa sobre meu rosto.
Continua...
quarta-feira, 27 de março de 2013
Vírus de computador?
Cuidado com o que baixamos no micro. Um vírus ou uma transferência bancária não autorizada podem não ser os únicos perigos.
Muitos são os vídeos na Internet que prometem um controle mental. Funcionam? Isso cada um tem que sentir por si mesmo.
terça-feira, 26 de março de 2013
Fique calmo, muito calmo...
Fique calmo, muito calmo... só existe luz e paz, luz e paz... a cada respiração, a cada momento, sua vontade de me obedecer, de me servir é maior. Você agora é meu!
segunda-feira, 25 de março de 2013
Quarto Branco - Parte 1
O alto brilho ofuscou a minha visão e levei algum tempo para realmente conseguir abrir os olhos.
Minha cabeça estava com uma leve dor presente e eu sentia meu corpo fraco, mesmo os mais leves movimentos exigiam muita força.
Minhas lembranças retornaram aos poucos. Eu me lembrava de já ter tentando abrir os olhos por duas ou três vezes e ter sentido extrema fraqueza.
Eu estava com os amigos naquela festa com muitas garotas de beleza estonteante. Depois me lembrei daquela loira que no mundo real jamais teria mostrado interesse pela minha franzina aparência. Tomamos alguns drinks juntos e nada me lembro de depois disso.
Consegui sentar com esforço. Eu estava vestindo uma roupa única de tecido branco fino e sobre uma superfície retangular, uma espécie de colchonete fino no meio uma sala quadrada inteiramente branca. Ela deveria ter algo entre três metros por três metros e nenhuma porta ou janela podia ser percebida. A luz parecia vir de todas as direções, não havia uma fonte de luz visível em nenhum lugar. O chão era formado por grandes placas de uma cerâmica sem nenhum rejunte.
Arrastei-me com certo grau de esforço para uma das extremidades da sala. Minhas forças retornavam aos poucos e meus olhos já estavam mais acostumados a irritante luz presente. O esforço me fez perceber que eu sentia sede.
A parede aparentava ser do mesmo material do piso. Eu não podia arranha-la e uma tentativa de uma pancada apenas me causou dor na mão.
Tentei falar, mas o som produzido foi rouco, apenas na terceira tentativa foi que pude reconhecer minha própria voz.
Não existia como eu saber a quanto tempo encontrava-me naquele local ou mesmo onde ficava o local. Eu estava sem meu relógio, meu celular ou qualquer outro objeto.
Tomei um susto muito grande quando todo o ambiente mudou de cor. As paredes, o piso e o teto tornaram-se cinza escuras e letras brancas foram escritas ao mesmo que uma voz feminina impessoal disse:
--- Seja bem vindo. Você foi selecionado e tornou-se parte do programa. Sua vida anterior não existe mais. Você está aqui para obedecer e aprender, qualquer outro desejo ou manifestação é irrelevante.
A cerâmica que eu acreditava formar os limites da sala era na verdade gigantescas telas, muito maiores que a maior televisão que eu já havia visto.
A frase foi falada apenas uma vez, mas as telas permaneceram com o texto por alguns minutos. Olhei com curiosidade para o colchonete onde eu acordei, formado de um material bastante transparente, que antes acreditei ser branco, mas que apenas refletiu a cor do piso.
As telas mudaram para bonitos cenários de espaços abertas naturais, repletos de animais e plantas. Os cenários duravam as vezes alguns segundos e outras vezes minutos e apresentavam movimentos nos animais e nas plantas. O áudio do local apresentou uma música clássica suave e intermitente, num volume médio, mas que depois de algum tempo passou a incomodar.
As horas se passaram, mas logo perdi qualquer noção de tempo sem que houvesse qualquer alteração ocorresse. Eu apenas observei as telas, tentando tirar alguma lógica ou perceber algo novo sobre a situação.
Minha garganta aos poucos passou a queimar de sede e uma fome apareceu, mas permaneci acordado e alerta por todo o tempo que pude, que deve ter representado muitas horas, mas o sono venceu, não tem como ser diferente.
Continua...
sexta-feira, 22 de março de 2013
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